Finalmente, esta manhã foi inaugurada a requalificação do Mercado Municipal de Mafra.
Foi mantida a fachada original, mas o seu interior foi modernizado, nomeadamente, com a introdução de espaços divididos e com o recurso a madeiras. A zona das bancas de venda, no piso inferior onde anteriormente se localizava a banca do peixe, está agora ocupada por um bar/cafetaria. Criou-se um novo piso superior, onde se encontra agora um restaurante e um espaço de esplanada com vista parcial para o Palácio Nacional de Mafra.
Segundo os documentos a que tivemos acesso, o “novo” mercado conta com 14 bancas que custam mensalmente 100,00 euros (+IVA) aos seus titulares, que poderão ocupar estes espaço de venda durante o prazo máximo de 3 anos.
O mercado conta a partir de agora com as seguintes bancas: 2 de Peixe fresco, 1 de Pão, 1 de Queijos, 8 de Legumes/ frutas, 1 de Flores e 1 de Vinhos.
A 17 de maio de 2021, o mercado encerrou para obras de modernização e requalificação, após obter o visto do Tribunal de Contas para que se pudesse dar início às obras de requalificação.
O valor inicial da obra orçava, então, 1.285.915,92€ e tinha um prazo de execução definido para 240 dias (8 meses). Depois iniciou-se uma sucessão de adiamentos na conclusão da obra – saber mais aqui, aqui, aqui e aqui -, apontando-se finalmente para a conclusão das obras a 14 de outubro de 2022, no entanto, a obra acabou por ser inaugurada hoje, 18 de fevereiro de 2023, 1 ano, 9 meses e 1 dia depois do início da obra.
A 12 de julho de 2022, a empresa a que foi entregue a empreitada, a AECI, Arquitectura, Construção, e Empreendimentos Imobiliários, apresentou uma relação dos trabalhos complementares e a menos, cuja súmula representou um aumento de 180 272,61 € do valor total da obra (saber+).
Desde que encerrou para obras, o Mercado Municipal de Mafra ficou alojado em tendas instaladas no parque intermodal, junto às escolas da vila, e conforme os últimos contratos para as tendas, a conclusão das obras do mercado poderia derrapar até dezembro de 2022.
Conforme os documentos iniciais sobre a requalificação, a mesma irá manter a “essência da construção original” do edifício e “reorganizar” o seu interior e a sua funcionalidade “adaptando-o a um novo conceito”, transformando o mercado num “espaço de convivência onde se congregam residentes e turistas”. (consulte aqui mais informação sobre o projeto).
