Crónica de Eugénio Ruivo — Congresso de Aveiro de 1973

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Crónica de Eugénio Ruivo Congresso de Aveiro de 1973   Congressistas idos de Lisboa em 7 de Abril de 1973, são travados em Leiria pela GNR e a PIDE/DGS, de participar 3º Congresso da Oposição Democrática em Aveiro Uma centena de congressistas antifascistas desloca-se em 3 camionetas no dia 7 de Abril de 1973, pelas 8:30 horas do Marquês de Pombal, para participarem no 3° Congresso da Oposição Democrática em Aveiro. Durante o trajeto cantaram-se várias canções de intervenção, se conversou sobre a falta de liberdade, dos presos politicos, da…

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Crónica de Eugénio Ruivo — Primeira prisão pela PIDE Jan 1971

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Crónica de Eugénio Ruivo Primeira prisão pela PIDE Jan 1971 Eugénio anda tudo à tua procura! 1.ª prisão   Eram 10 H 00 do dia 27 janeiro de 1971 quando (pela surdina) me encontrava a falar com o oficial torneiro mecânico o Miranda sobre assuntos da Guerra Colonial. De repente, oiço gritos a chamarem-me, “Eugénio anda tudo à tua procura!”, refleti dizendo para comigo, já está! Desloco-me em direção à bancada de trabalho, e vejo uma Brigada de 6 pides, destacando-se um deles com o dedo em riste, e uma…

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Crónica de Eugénio Ruivo — A polícia de choque invade a cidade universitária

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Crónica de Eugénio Ruivo A polícia de choque invade a cidade universitária   Foi em 6 de Abril de 1962 quando o Ângelo, juntamente com um grupo de rapazes dos 9 aos 11 anos, resolvem ir “jogar futebol” para as proximidades da Aula-Magna da Reitoria da Universidade Clássica. Vivia perto da linha dos comboios em Entrecampos e, era habitual durante as tardes ir brincar para o Campo Grande. Sabia que era proibido jogar no jardim, mas com os seus amigos decidiram ignorar essa proibição (não tínhamos outro espaço tão bom,…

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Crónica de Eugénio Ruivo — O tempo do sonho interrompido aos 9 anos!

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Crónica de Eugénio Ruivo O tempo do sonho interrompido aos 9 anos!   Eram cinco irmãos, todos filhos de agricultores naturais da freguesia de A-dos-Negros concelho do Bombarral, que de um momento para o outro, em 1931 se viram obrigados a abandonar a escola e ir trabalhar para o sustento da família. Foram distribuídos para vários pontos do país. O pai transformava lenha em carvão na aldeia para ir vender, a mãe iniciara a venda de peixe num lugar da praça do Bombarral. Do grupo Gracinda Ruivo (minha mãe), que…

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