Crónica de Alexandre Honrado – O tempo de metamorfose em que não há amor

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – O tempo de metamorfose em que não há amor   Confesso que, com alguma pena minha, a frase que se segue já tem autor, aliás bem entregue à história dos melhores registos das ideias. É ele o poeta Pierre Réverdy e a frase, o poema, não se mede pelo tamanho, pois ganha vastamente em dimensão, e é assim: “não há amor, mas provas de amor”. Pode dar-se a dimensão que quisermos a esta afirmação. Repita-se a mesma: “não há amor, mas provas…

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Crónica de Alexandre Honrado – Falemos de sexo (ou a geringonça nunca existiu)

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – Falemos de sexo (ou a geringonça nunca existiu)   Há palavras que dão prazer, embora algumas sejam surpreendentes de tão originais. E olhem que eu sou dos que fica surpreendido e não surpreso, por mera convicção resistente à moda de cá e com o devido respeito aos verbos permissivos. Podia listar uma centena de palavras assim, prazerosas, uma centena pelo menos. Ocorre-me porém um grupo singelo, uma troika. A saber: clitóris – não terá discussão, embora creia que a alguns sugira buscas…

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Crónica de Alexandre Honrado – Não sou o único a olhar os céus

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – Não sou o único a olhar os céus   Os antigos gregos chamavam a estrelas, planetas e cometas “os ornamentos dos céus”, céus no plural. Os mais cultos – e eram-no muito -, acumulavam sabedoria e viam nos céus fórmulas explicáveis; um dia perceberam que os elementos não giravam num círculo – mas numa elipse! – e que dependiam de forças físicas para o fazer.  A posterior revolução do intelecto foi tão intensa que produziria efeitos até aos nossos dias. Foram os…

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Crónica de Alexandre Honrado – Antes que perca a memória

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Um dos temas mais delicados que se me apresentam como motivo de análise cultural é o tema da memória – no singular – e das memórias – no sentido das heranças do que fica, na memória implícita e explícita, em suportes variáveis e registos variados, para o longo prazo das nossas evocações pessoais e coletivas. A memória explícita é expressa com a linguagem; regra geral é intencional. Partilhamos o que recordamos após selecionado e é-lhe implícito, a essa evocação, um móbil (um motivo), o que significa que,…

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Crónica de Alexandre Honrado – Outra vez a saudade de Lourenço

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – Outra vez a saudade de Lourenço   Recordo, sem a precisão necessária, a frase de Eduardo Lourenço, creio que no seu “O Labirinto da Saudade”, discurso crítico sobre a imagem que os portugueses somaram de si ao longo dos tempos, que li numa edição de antes de abril de 1974 – porém muitos anos depois,  já eu tinha idade para ler coisas mais adultas (riso). No livro, e tirada de contexto, há uma frase que me ficou, onde Lourenço fala de “uma…

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Crónica de Alexandre Honrado – Sentir, sentir; sentir sempre

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – Sentir, sentir; sentir sempre   Só muito recentemente na história do mundo, digo que talvez há perto de 200 anos, o que é uma ninharia tendo em conta da idade do planeta Terra, uma percentagem muito pequena do ser humano aceitou designar o universo dos sentidos por oposição à razão, o que por outras palavras é o mesmo que dizer: passou a aceitar que a estética ocupava lugar nas nossas vidas e tinha uma dinâmica própria e necessária. Os pensadores, de modo…

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Crónica de Alexandre Honrado – Identidade para a diversidade

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – Identidade para a diversidade   IDENTIDADE PARA A DIVERSIDADE Estou desnorteado     Não sou menos do que os outros, também eu me sinto desnorteado e com um medo intenso do que fazem em meu nome. Podia dar muitos exemplos, mas este é o mais universal: dizem-me que só temos onze anos para começar a inverter a curva de destruição do planeta, mas que são até agora ínfimos os esforços mobilizados para tarefa tão espantosa e tão desmesurado objetivo –  que requer…

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Crónica de Alexandre Honrado – O futuro é agora

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – O futuro é agora   Estudar cultura permite a porta aberta para quase todos os conteúdos, pois toda a produção humana, mesmo a mais medíocre, é eminentemente cultural e o que na ação humana parece excecional, redutor e lesivo – como o lucro e os mercados, a política como impedimento do progresso cívico, por exemplo – têm uma face cultural onde se refletem feições tão variadas que por vezes não distinguimos máscaras e sentimentos congelados ou esgares de dor, ironia ou impaciência.…

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Crónica de Alexandre Honrado – A paz que me falta

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Crónica de Alexandre Honrado – A paz que me falta   Não me apetece escrever. Não me apetece dizer nada. Vejo pela nesga de um olho aquele Trump europeu de cabeleira solta que acaba de ser formalizado como o novo primeiro-ministro inglês. Vejo imagens da criatura. Um comentador das imagens refere que é um sujeitinho que nem a brincar gosta de perder: e vê-se como, derrubando uma criança com brutalidade num jogo aparentemente inofensivo. Falo obviamente do líder do partido Conservador inglês, Boris Johnson já indigitado primeiro-ministro…

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Crónica de Alexandre Honrado – Movimento ecologia e diversidade

[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] MOVIMENTO ECOLOGIA E DIVERSIDADE   Um grupo de pessoas e eu abeirei-me a elas. Um grupo de pessoas que resolveu conjugar vozes em torno de uma ideia. E como as ideias não devem ser estáticas, para não correrem o risco de se tornarem voláteis como ideias líquidas ao sol, passaram a chamar-se movimento. Estamos, todavia, rodeados de movimentos. Muitos não agem, nem mexem, mas o nome exibe-se. O que distingue então este Movimento, para lá da vontade de movimentar-se? O ser um movimento com o nome e…

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