Torres Vedras | Controlo da presença de vespa asiática no concelho

A Câmara Municipal de Torres Vedras instalou 50 armadilhas para captura de vespa asiática, com o objetivo de reduzir o aparecimento de novos ninhos primários no concelho e “apela à população para que não retire ou destrua estes mecanismos, que permitem controlar a presença desta espécie no território”.

A vespa velutina (asiática) é considerada uma espécie invasora, com vários efeitos negativos no ambiente e na biodiversidade devido à forte predação de abelhas e de outros insetos polinizadores.

As novas colónias de vespa asiática surgem entre os meses de fevereiro e março, construindo ninhos de grandes dimensões em pontos altos e isolados.

Se identificar um ninho de vespa asiática, não o tente destruir, comunique de imediato a sua localização, ao Serviço Municipal de Proteção Civil (através do e-mail prociv@cm-tvedras.pt ou do número 261 320 764) ou da linha SOS Ambiente (808 200 520).

 

É facilmente identificada, já que se trata de uma vespa de grandes dimensões, com cabeça preta e face laranja, amarelada. O seu corpo é castanho-escuro ou preto, aveludado, delimitado por uma faixa fina amarela e com um único segmento abdominal amarelado-alaranjado na face dorsal (o tórax é castanho ou preto e o abdómen castanho. Cada segmento abdominal apresenta uma borda posterior amarela e estreita, exceto o quarto segmento, que é cor-de-laranja). As suas asas são escuras e as patas castanhas com as extremidades amarelas. O tamanho da vespa asiática varia entre os 2,5 e os 3 cm.

O procedimento de atuação no caso de deteção desta espécie é o seguinte:

À semelhança do que acontece com as picadas de outras vespas e abelhas, quando perturbada, esta espécie também poderá representar um risco para as pessoas, devido à sua picada.

Sempre que seja identificado um ninho de vespa asiática, não interfira com o mesmo e contacte de imediato o Serviço Municipal de Proteção Civil ou a linha SOS Ambiente, comunicando a sua localização.

Quando ocorre uma destruição de ninho em condições deficientes, e mesmo no caso da morte da vespa fundadora, as obreiras irão tentar reconstruir o ninho ou criar outros nas proximidades. Além disso, uma destruição ineficaz potencializa o comportamento defensivo da colónia, ou seja, aumenta a “agressividade” das vespas sobreviventes, o que poderá colocar em perigo a integridade física das populações que frequentem o local nos dias seguintes.

Tendo em consideração que a vespa asiática demonstra uma elevada agressividade quando incomodada nos ninhos, a destruição destes deve ser realizada por pessoal devidamente capacitado para o efeito, ou seja, devidamente protegido, munido dos equipamentos necessários e dotado de conhecimentos específicos.

 

[Imagem de capa: CMTV]

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