Opinião Política | Nuno Almeida Carvalho [CH] – Todos com um propósito comum

NUNO ALMEIDA CARVALHO

Opinião Política | Nuno Almeida Carvalho [CH] – Todos com um propósito comum

 

O mote de quase todos os partidos que se vão apresentar a eleições no dia 10 de março passa por união. Mas desde quando o povo português não está unido!? Estamos todos unidos contra a corrupção, os baixos salários, o custo da habitação, os atrasos na justiça, a crise no SNS e na educação, a situação das nossas Forças Armadas… Apenas temos de aplicar aquilo que pregamos. Onde quer que se vá ouve-se que os portugueses têm memória curta. Pois bem, lembrem-se de quem tem estado no poder desde 1974. Recordem a rotatividade PS/PSD, que nos servem um rodízio de casos e casinhos, dinheiro esbanjado, tachos, más decisões, desunião nos assuntos que é preciso existir a tal «união». O Chega apresenta-se como o desafiador, aquele que vem quebrar este ciclo.

Muitos nos perguntam se vamos fazer melhor, ao que eu respondo que vamos tentar, e pelo menos vamos fazer diferente e, indiscutivelmente, dar o nosso melhor. Desistam aqueles que nos tentam desumanizar, apelidando-nos de fascistas, racistas, homofóbicos, machistas e muito mais. Essas mentiras já foram desmascaradas. Assustar com a mudança só funciona com os mais fracos e de fraco o povo português nada tem — nós atravessamos oceanos em cascas de noz e dividimos o mundo em dois, juntamente com os nossos vizinhos espanhóis.

Apresentamo-nos a votos com garra e com vontade. Vamos lutar contra as desigualdades, contra a insegurança, contra as condições miseráveis em que vivem os nossos idosos, contra a falta de oportunidade para os nossos jovens poderem formar família com estabilidade.

Queremos uma imigração regulada. E não somos contra ela! Nós precisamos de pessoas que venham com trabalho, com habitação, com regras e com compromisso assumido para com quem os vai receber. Portugal sabe o que é deixar a família e amigos para trás e procurar um melhor nível de vida para os nossos. Desde as descobertas que fazemos isso. Consideramos que também temos a obrigação de ajudar aqueles que fogem da fome, da miséria, da perseguição ou da guerra. Esse é o dever de alguém que se quer apelidar de humano. Esse é o nosso mote.

Vamos apresentar novas caras e novos talentos, de Norte a Sul de Portugal, nunca esquecendo as nossas queridas ilhas. Mostrar a fibra e o valor que nos corre no sangue, que nos apimenta a alma. Já mostramos o que queremos e vamos continuar até o termos. Um país onde se consiga viver sem ter de estar constantemente a fazer contas ao ordenado, a optar por comida ou medicamentos, a ver o demérito ser recompensado, a ver os nossos filhos a não terem oportunidades, a ver o dinheiro dos nossos impostos a ser irracionalmente aplicado, a não ver progressos. E como o vamos fazer? Com novas abordagens e com velhas fórmulas, que iremos revelar neste período eleitoral que se aproxima. O caminho começa já nos Açores, no próximo dia 4.

E sabem porque vamos ser bem sucedidos? Porque nós andamos com os portugueses nos transportes, nos elevadores, nas ruas e vielas, somos os nossos colegas de trabalho, aqueles que abrem as portas e aqueles a quem abrem as portas. Somos os que pegam na caneta e os que pegam na espada. Somos a Maria, a Ana, somos o João e o Paulo. Somos os nossos filhos, os nossos pais e os nossos avós. Nós somos Portugal e vamos mostrar isso nas urnas. Vamos virar o País para o lado certo.

Viva Portugal!

Mafra, 25 de janeiro de 2024.

O Presidente Concelhio do Chega, Nuno Almeida Carvalho.

As opiniões expressas neste artigo são da responsabilidade exclusiva do autor

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