IPMA | Lisboa sob aviso amarelo devido à chuva por vezes forte

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O IPMA colocou o distrito de Lisboa sob alerta amarelo devido à “chuva persistente, e por vezes forte” e à agitação marítima previstos para os próximos dias.

Amarelo – Agitação Marítima
Ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros.
Válido entre 2018-11-28 18:22 a 2018-11-29 14:59 (hora UTC)

Amarelo – Precipitação
Chuva persistente e por vezes forte.
Válido entre 2018-11-29 08:59 a 2018-11-29 14:59 (hora UTC)

 

A Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu esta tarde o seguinte comunicado:

1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se nas próximas 48 horas o agravamento das condições meteorológicas, com precipitação persistente e por vezes forte, instabilidade atmosférica (trovoada) e agitação marítima na costa ocidental.

29 NOV – Períodos de chuva persistente e por vezes forte, passando a aguaceiros fracos a partir do início da tarde nas regiões Norte e Centro e estendendo-se gradualmente à região Sul.
30 NOV – Aguaceiros fracos até ao início da tarde no litoral a norte do Cabo Carvoeiro, em especial no Minho.
Agitação marítima na costa Ocidental com ondas de oeste/noroeste com 4 a 5 metros, a partir do final da tarde do dia 28 até ao meio da tarde dia 29.

 

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
– Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
– Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
– Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
– Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
– Danos em estruturas montadas ou suspensas;
– Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
– Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
– Possíveis acidentes na orla costeira;
– Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturaçãodos solos, pela perda da sua consistência.

 

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
– A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, pelo que recomenda a observação das seguintes medidas de autoproteção:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
–  Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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