…E os problemas na Mafrense continuam
Desde 1 de abril de 2019 que o valor do passe passou para os 40 €, e muitos moradores do concelho de Mafra optaram por deixar o carro em casa e utilizar o transporte público. Mesmo aos fins de semana, se nota que a utilização dos serviços da Mafrense aumentou, dado o número de pessoas que se encontram nas paragens.
As reclamações por autocarros superlotados e atrasados já surgiram há algum tempo, tendo-se agravado com o “regresso à normalidade” do pós-férias e do reinicio das aulas.
No dia 16 de setembro o caos instalou-se e as filas ultrapassaram o esperado, tal como o Jornal de Mafra noticiou (ver aqui e aqui).
Nuno do Carmo, diretor da Mafrense, referiu hoje à TSF, que na última semana de setembro, no período da manhã, os número de passageiros das carreiras diretas entre Ericeira e Lisboa sofreu um aumento de 109% em relação a setembro de 2018.
Nas carreiras diretas Mafra-Lisboa e Venda do Pinheiro-Lisboa o aumento terá sido, disse, da ordem dos 60%.
Nuno do Carmo, de quem o Jornal de Mafra aguarda resposta a um email de 06 de agosto, em que se pedia uma entrevista centrada neste tema, a qual certamente não será concedida, a avaliar pelo prolongado silêncio da empresa, referiu também a TSF, que o aumento de clientes foi mais rápido do que a capacidade de resposta, foi mais rápido do que a contratação de motoristas e de autocarros.
A Mafrense tem recorrido aos autocarros de turismo para efetuar os desdobramentos, desdobramentos que chegam a ser 30 por dia e que por vezes, mesmo assim, não conseguem transportar todos os passageiros que se encontram nas paragens. Existindo mesmo situações em que 5 a 10 minutos antes da partida do autocarro, o mesmo já está cheio e os desdobramentos, que são decididos na hora, dependem do número de autocarros e de motoristas disponíveis.