Assinala-se hoje o Dia do Cuidador Informal

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Assinala-se hoje o Dia do Cuidador Informal

 

Um cuidador é uma pessoa que teve a “necessidade premente de apoiar um familiar ou amigo que, inesperadamente, por motivo de doença ou acidente ficou com algum tipo de incapacidade“.

Muitas vezes ao assumir o papel de cuidador informal, o cuidador, “deixa de ter vida própria, não só na dimensão laboral, mas também social e pessoal, porque a pessoa cuidada passa a ser o centro de tudo e colocam-se todas as suas necessidades à frente das próprias“.

Segundo dados da European Association Working for Carers, na Europa, 80% dos cuidadores que prestam cuidados não remunerados a alguém com uma doença crónica, incapacidade ou outra necessidade duradoura de saúde ou de cuidados, são prestados por cuidadores informais (esposas, mães, filhas, noras, filhos, irmãos e pessoas amigas/vizinhas).

Em Portugal existem cerca de 240 mil pessoas em situação de dependência, cuidadas a tempo inteiro.

O Estatuto do Cuidador Informal foi publicado em setembro no Diário da República, encontrando-se agora a aguardar a sua regulamentação por parte do Governo, o que deverá ocorrer dentro dos próximos quatro meses.

O Presidente da República lembrou hoje que “a promulgação da Lei que aprova o Estatuto do Cuidador Informal marcou uma etapa importante por uma causa que é de todos (…)o Estatuto veio dar uma nova esperança de que o reconhecimento e os apoios serão rapidamente postos em prática“.

De entre as medidas definidas no Estatuto do Cuidador Informal destacam-se, um subsídio de apoio aos cuidadores, o descanso a que têm direito e medidas especificas relativamente à sua carreira contributiva.

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