[sg_popup id=”12″ event=”onload”][/sg_popup]A Catalunha Ponto prévio: Não sou a favor ou contra a independência da Catalunha, sou a favor do direito de decidir. Sou contra proibições, chantagens e qualquer tipo de violência. Desde que cheguei tenho sido um ouvinte atento. Não só dos palradores de serviço nas televisões, mas dos amigos, da gente da rua, dos que jogam jogos antigos em mesas de pedra. Tenho ouvido muitas vozes e a todas dou ouvidos. Não gosto dos fanáticos, perdem a razão, ferem-me os ouvidos. Gosto da gente civilizada que admite…
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Crónicas de Jorge C Ferreira | Jogatanas
Jogatanas Que nunca se calem as vozes que nos alertam para o que se tenta esconder. Muitas verdades varridas para fora do nosso conhecimento. O que não querem que nós saibamos. Só se ouvem as vozes dos donos da coisa. O crime que não magoa fisicamente. Uma carambola num bilhar às três tabelas. As bolas de marfim. O giz azul. O pano verde. O taco. Uma manga de alpaca. A rabeca que nos acrescenta o braço. Um jogo que não queríamos jogar. O marcador a andar. A Mágoa. Uma…
Ler maisCrónicas de Jorge C Ferreira | Uma Estrela
Uma Estrela Chegou um dia vinda do mais profundo de um país continente. Não sabemos quantos dias e quantas noites demorou a chegar, não sabemos se veio numa nau antiga ou na asa de um moderno avião. Também tudo isso pouco interessa… Chegou, trouxe uma doçura na boca, um sorriso no corpo e uma desembaraçada forma de querer ser. O seu nome começa por “T”. É nova, muito nova. Se fosse minha filha, eu seria um pai tardio. É bonita. Tem um sorriso que encanta. Trabalha. Claro que trabalha!…
Ler maisCrónicas de Jorge C Ferreira | O Apagão
O Apagão Um tempo de esquecimento. O esquecermos e o sermos esquecidos. As ruas sem saída. Há quem lhes chame becos. De beco em beco nos vamos passeando. Um passeio sem calçada. Uma ilha abandonada. Uma onda gigante que tudo leva. Um vazio. Um oco pensar. Salvaram-se os que chegaram ao cimo da montanha. Sermos meninos de novo. Brincarmos ao antigamente. Jogos muito antigos. Coisas de paciência. A paciência a faltar. Quadrados, losangos, círculos. Construções de destruir. Desconstruir a realidade. As cores berrantes. As primárias ilusões. Uma festa para…
Ler maisCrónicas de Jorge C Ferreira | As arcas e os baús
21 Ago 2017 | Crónica | Jorge C Ferreira As arcas e os baús As arcas e os baús, a mania de guardar coisas. Os papéis e as roupas. As bolas de naftalina e a cânfora. As arcas que são mães de todas as arcas. Os segredos guardados a cadeado com ferragens quase medievais. O cinto de castidade. As arcas de madeira simples, as arcas carunchosas, as arcas de cânfora, as arcas de folha, as arcas de porão, a arca congeladora e a última de todas as arcas,…
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