Assinala-se hoje pela 1ª vez o Dia Mundial da Língua Portuguesa

Assinala-se hoje, pela 1ª vez, o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

A proposta de proclamação do dia 5 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa foi submetida ao Conselho Executivo da UNESCO pelos 9 países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e recebeu o apoio de mais 24 países de todos os continentes e regiões do mundo, tendo a UNESCO instituiu a data em outubro do ano passado.

A língua portuguesa é falada por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes, é a língua oficial dos nove países-membros da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e de Macau.

O primeiro ministro referiu na sua mensagem alusiva ao dia de hoje que:

“Cada língua é um mundo, construído por todos os que diariamente a usam. E a Língua Portuguesa é o nosso mundo, aberto e plural. É falada por mais de 280 milhões de pessoas, em vários continentes e com diferentes entoações. Uma língua que é tão rica quanto mais diversa, uma língua de todos.

Fruto dos Descobrimentos, foi uma língua que se mestiçou com outras línguas do mundo. Mas é também uma língua para o futuro, servindo de instrumento privilegiado para a globalização dos nossos dias. É a 4.ª língua mais falada no mundo, a mais falada no hemisfério sul, a 5.ª com maior número de utilizadores na internet e a língua oficial ou de trabalho em 32 organizações internacionais.

E deverá continuar a crescer. Em 2050, espera-se que atinja os 380 milhões de falantes; no final do século, quase 500 milhões.”

Por seu lado, o Presidente da República lembrou “o génio de Camões, Sophia, Saramago, Torga, Cabral de Melo Neto, Craveirinha, Jorge Amado, Pepetela, Agustina, Lobo Antunes, Mia Couto, Germano Almeida, Alda Espírito Santo, Hélder Proença, Fernando Silvan, Rubem Fonseca ou Manuel Alegre. O génio de angolanos, brasileiros, cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos, são-tomenses, timorenses, portugueses, falando há séculos em casa e nas diásporas. O génio de ser uma língua do futuro, viva, diversa na unidade, que muda no tempo e no espaço, continuando a ser a mesma no essencial. O génio de nos permitir dizer “amor”, “solidariedade”, “saudade” sempre.

Terminando assim a sua mensagem:

“E neste tempo em que nos unimos perante um vírus inimigo comum, enviar-vos um abraço muito, mas mesmo muito forte, de irmão para irmão, em português”.

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