Michael Ryan, responsável pelo programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS) referiu hoje que é preciso “realismo nas expectativas” ,no que se refere a uma vacina para a covid-19.
Apesar dos “sinais de esperança” nos testes clínicos a decorrer, terão de ser tomadas “todas as precauções” para garantir que a vacina é absolutamente segura e “de forma realista, não teremos pessoas a serem vacinadas até à segunda metade do próximo ano”.
Existem neste momento algumas vacinas a passarem à fase três dos testes e a serem testadas em voluntários humanos, existem potenciais vacinas que “não fracassaram até agora” e que cumpriram os requisitos de segurança e de criação de resposta imunitária, mas “em vacinas, por mais depressa que nos esforcemos para as ter, teremos que garantir que são seguras e eficazes e isso levará tempo. Estamos a acelerar, mas não vamos facilitar no que toca à segurança”.
Michael Ryan acrescentou que “adoraria poder dizer que vamos ter uma vacina e em dois ou três meses este vírus desaparecerá, mas isso não é realista”.
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