[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] À beira da escolha de alguns, poucos e sem grande relevo, deputados portugueses para lidarem com as decisões que os grandes grupos políticos e sobretudo os económicos europeus irão impor aos países da União Europeia no novo quadro do Parlamento eleito por estes dias, cumpro o meu tempo de reflexão e aguardo com sábia impaciência os novos tempos que, temo, irão transformar a Europa, provavelmente, retirando-lhe força e oferecendo-a a radicais e a populistas insanos que não amam o chão que pisam e desdenham os seres com…
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Crónica de Alexandre Honrado – Há tanta Ideia Por Pensar (parte 7)
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] HÁ TANTA IDEIA POR PENSAR Uma pequena homenagem a Vergílio Ferreira Não são as religiões – é a política que conduz os homens aos seus embates mais ferozes. Mas é a imoral dos preconceitos que distingue os homens racionais dos que agem irracionalmente. Um dia todos nos libertaremos. É uma utopia saudável, pensá-lo. Pensar é uma utopia saudável. Deixaremos então a farsa antiga da mitologia e da revelação, pelo que podemos vir a ser juntos e em inter-relação. Pensar há de ser isso. Deus não…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – Há tanta ideia por pensar – parte seis
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Pensar Virgílio Há tanta ideia por pensar – parte seis Uma pequena homenagem a Virgílio Ferreira Este tempo é diferente. A religião é o capital e o seu deus é um mercado, quando pelo menos devia ser um mercador. As coisas foram fluindo até se transformarem numa folha muito fina. As folhas antigas, os papiros e seus semelhantes, permitiam escrever e rasurar, escrever por cima. Ainda encontramos magníficos palimpsestos onde aquilo que se raspou e escreveu por cima é apenas uma máscara do que, raspado, se…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – Há tanta ideia por pensar – parte cinco
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Pensar Virgílio Há tanta ideia por pensar – parte cinco Uma pequena homenagem a Virgílio Ferreira Volte-se então a essa simplicidade que opõe o mal ao bem. Os deuses aos demoníacos, os indiferentes aos imbecis que são piores do que os indiferentes. Ambos são de grande utilidade. Dão-nos a sentir, por vezes ao espelho, que estamos mais perto de nós do que queremos. Os deuses precisam desesperadamente de nós. Há um sonho recorrente que deve ser partilhado: o do ser humano que acorda e descobre com…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – Há tanta ideia por pensar – Pensar Virgílio
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Pensar Virgílio Há Tanta Ideia Por Pensar – Parte quatro Uma pequena homenagem a Vergílio Ferreira A arte pretendeu dar-nos um lado cromático e volumétrico, sensual do pensamento. Por vezes é a vida tal como a vida era ou pensava ser. Outras vezes, distorção. Mais tarde, a exaltação da fealdade. Hoje, a pele e as paredes são telas. A arte fica nelas. Alguns de nós ainda reparam nisso. Já vivemos muitas vezes o fim do mundo e o mais inquietante na nossa era foi aquele…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – Há tanta ideia por pensar – Terceira parte
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Há tanta ideia por pensar Terceira parte O ato de nascer é uma impureza. No momento inicial, somos seres muito próximos da natureza, é certo, pelo que nenhum ato cultural nos pode ser exigido como atividade consciente. A idealização da inocência é contrariada pela veracidade da agressão. Batem-nos para que choremos. As secundinas, pasta inexplicável para o leigo, composta de placenta e de membranas expelidas connosco dão-nos – a todos nós! – a aparência suja da matéria impura. O meio relativiza-nos. Entre a clínica luxuosa ou…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – Há tanta ideia ideia por pensar – parte dois
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] HÁ TANTA IDEIA POR PENSAR PARTE DOIS Um andorinhão intui. O homem pensa. Ou será o contrário, neste tempo, o de agora, em que nos inquietamos tanto e, paradoxo!, nos aquietamos demasiado. É um risco trazer nomes para um local onde o pensamento se quer resistente, acima de qualquer protagonista. Mas é irresistível. Por exemplo, Heidegger e Deleuze. Não importa nem biografá-los nem fazer-lhes a louvação. Limitemo-nos a explicar porque os requisitamos: não sendo parecidos no modo como pensam, ambos nos advertem de um problema impensável:…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Há tanta ideia por pensar Uma pequena homenagem a Vergílio Ferreira
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Há tanta ideia por pensar Uma pequena homenagem a Vergílio Ferreira Só uma filosofia do impuro interpreta o impensável O que seria de uma vida inteira se, vivendo-a, não pensássemos? Algum estranho equilíbrio nos levaria de uma à outra ponta, do nascer ao partir, enchendo parte de nós com a vã impossibilidade de sermos nós. Pensar, mesmo assim, não seria suficiente. Seria exigível a importância de saber como fazê-lo. E ao sedimento de todos os dias a que chamamos memória e que mais não é do…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Não há quem nos defenda (de nós)
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Atento como era, o professor, historiador e filósofo, Michel Foucault teria publicado hoje as suas aulas no colégio de França, as de 1976, não com o título É Preciso Defender a Sociedade, como aliás o fez e com grande êxito, mas com uma atualização. É provável que intitulasse a reunião daqueles seus pensamentos sob um título novo e mais contemporâneo de todos nós: É preciso Defender a Sociedade de si mesma. Já nessa altura, nos anos 70 do séc. XX., Foucault preocupava-se com aquilo a que chamava…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Nada se compara com o meu cantinho
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Nada se compara com o meu cantinho Ganhei o (estranho) hábito de me sentar em cantinhos bem iluminados. É fundamental que sejam bem iluminados, esses cantinhos, e a razão para essa exigência é muito simples: regra geral faço-me acompanhar de livros, artigos de revistas, fotocópias e apesar de ler bem sem óculos, a luz devida tem de acompanhar-nos. A esse hábito acresce a sua motivação: é em cantinhos iluminados que as ideias se revelam e da escuridão – zona habitada pela profundidade – pode muito bem nascer…
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