O ministro de Educação, Tiago Brandão Rodrigues revelou hoje que o próximo ano letivo deverá iniciar-se entre 14 e 17 de setembro. “Estamos a trabalhar para que em setembro esse ensino presencial possa ser possível e possa ser perene” referiu o ministro da educação.
Uma vez que os exames irão decorrer na primeira semana de setembro é necessário “dar tempo para que as escolas se preparem” e por isso o arranque do ano letivo ficará agendado para 2ª quinzena de setembro.
O governo tem vindo a criar condições para que no início do próximo ano letivo e está já a criar um “conjunto de matérias e de trabalhos com as comunidades educativas” de modo a que “as primeiras 5 semanas sejam de plena recuperação e consolidação de tudo aquilo que não foi possível fazer ao longo deste ano” devido à covid-19. O governo vai apostar num reforço das tutorias de modo a “apoiar aqueles que por uma razão ou por outra tem mais dificuldade”.
O primeiro ministro referiu que o principal objetivo no arranque no próximo ano letivo é recuperar os défices de aprendizagem deste ano “temos de garantir a esta geração que não só não perdeu o ano, como sobretudo não perdeu a oportunidade de aprender” acrescentando que “o estudo em casa através da televisão foi muito importante, o apoio da escola digital foi muito importante, mas nada substitui o ensino presencial”.
Nesta que é a última semana de um ano letivo atípico, o primeiro ministro deixou hoje uma saudação especial a toda a comunidade educativa.
“Este foi um ano completamente diferente de todos os outros anos que viveram e para aqueles que continuam no sistema educativo espero que seguramente diferente de todos os outros que vamos voltar a viver” agradecendo ainda “a capacidade de adaptação extraordinária que todos, desde os docentes, às famílias, aos alunos, aos auxiliares de ação educativa, tiveram para poderem transformar a escola”. O primeiro ministro acrescentou que “aquilo que aprendemos neste ano letivo vai ser precioso para o próximo ano letivo.”