Ontem de madrugada, um sismo de magnitude 7.8 graus na escala de Richter, com epicentro no sudeste da Turquia, 
deixou um rasto de destruição e fez milhares de mortos, feridos e desaparecidos na Turquia e na Síria.
A este sismo têm-se seguido dezenas de réplicas, uma delas de e 7.6 na escala de Richter e outra de 5.4, já na manhã de hoje.
Desde então, equipas de todo o mundo, juntam-se para participar no resgate às vítimas do sismo. Existem relatos de um bebé ter nascido no meio dos destroços, que foi salvo (a mãe faleceu) e de crianças e adultos, retirados com vida do meio dos escombros.
As operações de resgate estão a ser prejudicadas pelas baixas temperaturas (abaixo dos zero graus durante a noite) que se fazem sentir na zona.
De Portugal parte amanhã para a Turquia, uma equipa de 53 elementos da Proteção Civil, GNR, Bombeiros Sapadores de Lisboa e emergência médica para apoiar os esforços de busca e salvamento.
Esta equipa estará em missão entre 10 a 15 dias, mas a mesma poderá ser estendida, consoante a situação que a equipa encontrar no terreno.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a embaixada de Portugal em Ancara “tem identificados os portugueses que estão na região e encontra-se a estabelecer paradeiros, realizando todas as diligências possíveis, num contexto em que as comunicações e a energia elétrica em algumas zonas ainda estão inoperacionais”.
A Embaixada tem ainda estado em contacto com um grupo de seis jovens portugueses que se encontravam em Erasmus +, acompanhados por duas professoras, “confirmando que estão em segurança e procurando agora uma via segura para a sua saída do país”.
A Ucrânia também anunciou hoje que irá enviar para a Turquia de um grupo de 87 socorristas para prestar assistência.
Segundo o último balanço – provisório – este sismo já fez 7.266 mortos na Turquia e na Síria.
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 23 milhões de pessoas (entre elas 1,4 milhões de crianças) tenham sido afetadas por este sismo e que o número de mortos possa vir a ultrapassar os 20 mil.
[Imagens: EFE]
