Portugueses estão pouco satisfeitos com as estradas portuguesas

 

A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor deu a conhecer um estudo relativo ao estado das estradas dentro das localidades.

Com uma avaliação global de 5,6 em 10, o estado do piso foi o fator que mais influenciou a perceção dos condutores, com uma avaliação de 4,6 em 10.

Quatro em dez inquiridos revelaram insatisfação com o estado das estradas nas localidades. A maioria dos mais desagradados vive em zonas rurais ou suburbanas. Cerca de um terço dos inquiridos revelou descontentamento com a coexistência de vários tipos de utilizadores nas vias das localidades

Relativamente às autoestradas, “a A22, conhecida como Via do Infante, revelou-se como a que menos agrada aos condutores portugueses”. Por outro lado, as autoestradas que mais agradam são a A17 (entre Marinha Grande e Aveiro) e a A6 (entre Marateca e Elvas) destacando-se a boa sinalização e a largura da via.

A A1 (entre Lisboa e Porto) foi a autoestrada mais utilizada nos últimos dois anos, seguida da A8 (Lisboa a Leiria) e da A2 (entre Lisboa e Albufeira),

A quantidade de zonas de descanso é o aspeto com pior apreciação: 18% dos inquiridos revelaram insatisfação. As obras nas vias são outro ponto que suscita crítica, apontadas por 15 por cento

As condições do piso e o fluxo do tráfego são os fatores que mais influenciam a satisfação com as autoestradas.

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