Opinião Política | Raquel Simões [IL] – Liberalismo precisa-se

RAQUEL SIMÕEScp

Opinião Política | Raquel Simões [IL] — Liberalismo precisa-se

 

Estamos a poucos dias das eleições e de fazer valer a nossa voz através do voto.

Com os debates podemos ficar a conhecer algumas ideias dos partidos (e a falta delas) em algumas áreas importantes. Os debates foram esclarecedores para mostrar quem apenas grita e fala por cima dos outros, por não ter nada útil para acrescentar. O país não ganha com quem fala mais alto, mas sim com quem vai debater ideias. E já percebemos que temos partidos sem ideias mas que sabem fazer barulho, e partidos que acham que continuar as mesmas políticas nos vai trazer resultados diferentes.

Não podemos continuar assim. Quando Pedro Nuno Santos pergunta “Mas o que é que não funciona?”, constatamos que está completamente alienado da realidade. A saúde não funciona, a educação não funciona, a justiça não funciona, os transportes não funcionam, a habitação enfrenta graves problemas, mas os impostos, esses, não param de aumentar. Este é o legado da governação socialista com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP. Tudo piorou, mas agora vão fazer diferente, dizem eles.

O único partido que mostra uma ideia clara do que pretende para Portugal é a Iniciativa Liberal. Menos Estado e mais liberdade de escolha para todos na saúde e na educação, menos impostos e menos burocracia para que Portugal consiga crescer economicamente. Na prática, queremos que os cidadãos possam escolher o hospital onde querem ser tratados e a escola dos seus filhos, queremos a privatização da TAP e de outras empresas públicas para que deixemos de injetar milhares de milhões de euros dos contribuintes, pretendemos baixar impostos para os cidadãos e para as empresas (para que Portugal deixe de estar na cauda da Europa), expandir a rede ferroviária e aumentar a oferta de transportes públicos, resolver o problema da escassez de água, entre outros.

Só com a Iniciativa Liberal conseguimos mudar Portugal, com ideias novas e diferentes, que resultam noutros países e que queremos implementar cá. Vemos os nossos jovens a emigrar para países liberais, sem perspetivas de voltar a Portugal. Um país sem jovens é um país sem futuro e sem esperança. Não podemos continuar assim. Um Estado que nos asfixia em impostos mas que não nos dá serviços públicos proporcionais. Impostos máximos, serviços mínimos. Nos últimos 25 anos, o PS governou 18 e o seu legado está à vista: portugueses a ir embora, muitas classes profissionais descontentes e sem condições para trabalhar, dinheiro público mal gasto e as pessoas a viverem pior.

Não tenhamos medo de mudar. Portugal merece mais.

As opiniões expressas neste artigo são da responsabilidade exclusiva do autor

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