[Créditos da imagem: Salete Francisco]
Os professores portugueses mantêm há largos meses um clima de tensão reivindicativa permanente com o governo, tendo por base várias matérias, que passam pelo plano salarial, mas não só.
Os vários sindicatos de professores reivindicam do estado a tomada de medidas que sustenham aquilo que designam de “desvalorização da profissão”. Problemas que passam pela “tardia vinculação profissional”, pelo “cumprimento do limite do horário de trabalho“, pela “recuperação do tempo de serviço“, pela “revisão do modelo de contratação“, por “um regime especial de aposentação” e por “salários justos“.
No concelho de Mafra, um concelho habitualmente pouco propenso a greves, manifestações e ações políticas, a luta sindical dos professores tem assumido várias formas e mostra aqui a mesma vitalidade e a resiliência que tem mostrado a nível nacional.
A Escola Secundária José Saramago exibe um cartaz onde se afirma que nos próximos 5 anos, 54 professores da escola se irão vão se reformar, não havendo quem os substitua.
Também o Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro organizou “uma vigília que visa reiterar as nossas reivindicações perante a opinião pública“, que terá início às 18h15m do dia 14 de março na Rotunda do Parque Ecológico da Venda do Pinheiro.
