Mafra | Plataforma de acesso à Basílica para pessoas com mobilidade reduzida está para breve

 

O tema das acessibilidades ao Palácio Nacional de Mafra e à sua Basílica vem sendo debatido há já muito tempo, uma vez que é um dos edifícios culturais nacionais que não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Atualmente, uma pessoa com mobilidade reduzida apenas tem acesso ao piso térreo do Palácio de Mafra, não sendo possível aceder aos Aposentos Reais devido as inúmeras escadarias que dão acesso aos outros pisos do edifício.

A Basílica também não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida, e também por culpa das escadas que lhes dão acesso.

O Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), assinou o mês passado, um contrato para a “instalação de plataforma de acesso à Basílica”. O contrato, adjudicado através de consulta prévia, foi assinado com a AOF – Augusto de Oliveira Ferreira & C.ª, Lda, a empresa que foi responsável pelo recente restauro dos Carrilhões de Mafra.

O contrato tem o valor de 87.360,06 € e após a adjudicação, o prazo de execução é de 90 dias.

Em relação ao elevador que fará com que todo o espaço visitável do palácio seja acessível a pessoas com mobilidade reduzida, em junho deste ano já abriu o concurso público para a “Instalação de ascensor na Ala Norte” do Palácio Nacional de Mafra, tendo a apresentação de propostas terminado no dia 2 de agosto.

Em março de 2018, a DGPC já havia anunciado que Palácio Nacional de Mafra e a Basílica “vão ser equipados com percursos acessíveis e materiais de comunicação inclusiva”. O anúncio foi feito depois da cerimónia de assinatura dos contratos que, no âmbito do Programa Valorizar, permitirão apoiar 12 projetos destinados a melhorar a mobilidade em estruturas ligadas ao turismo, através da linha de Apoio ao Turismo Acessível.

 

 

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