Segundo o “Expresso” há 26.312 agregados familiares nas áreas metropolitanas de Lisboa (AML) e Porto (AMP), que se candidataram aos programas de habitação social das câmaras municipais.
Na região da Grande Lisboa existem apenas 471 vagas disponíveis (e 187 no Grande Porto) existindo cerca de 19.000 famílias à espera de resposta na AML e de 7.400 na AMP.
Nos concelhos de Almada, Amadora, Barreiro, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sintra, Sesimbra, Setúbal e Vila Franca de Xira, na AML, não há vagas disponíveis.
Com a escassez de habitação social na Grande Lisboa e a enorme lista de espera daí resultante, as pessoas começam a procurar resposta nos concelhos limítrofes da AML, municípios com pouca oferta de habitação social, uma vez que não tinham pedidos que justificassem a construção ou aquisição de mais imóveis para esse efeito, levando a que estes municípios tenham agora listas de espera. Mafra é um destes casos.
Já este ano, a câmara de Mafra assinou um contrato para a requalificação da habitação social da Rua Júlio da Conceição Ivo com vista à criação de 17 fogos destinados à habitação social – as obras já se iniciaram.
O Expresso refere, ainda, que a este ritmo seriam precisos 29 anos para acabar com as listas de espera, e desde que se travassem novas inscrições.
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