Como tivemos ocasião de informar em primeira mão, iniciaram-se ontem as obras de reabilitação dos carrilhões do Palácio nacional de Mafra. As obras iniciarem-se sem grande aparato, uma vez que os andaimes foram montados no espaço interior que circunda o palácio.
Estas obras, há muito esperadas, deixam a expectativa de que possam vir a ser as últimas obras de fundo a que os carrilhões e respectivas torres sineiras venham a ser sujeitos. Espera-se que seja definido um calendário de revisões periódicas e que nunca mais se assista à degradação a que o conjunto chegou.
Espera-se que a partir do momento em que os carrilhões estiverem funcionais, seja possível sensibilizar as entidades públicas e as empresas privadas para a necessidade de fazer (escalonadamente) as correspondentes obras de manutenção e de modernização no interior do palácio. Que seja possível modernizar a estrutura organizacional e museológica, que seja possível abrir ao exterior o Monumento de Mafra, nomeadamente à universidade e ao turismo regional alargado.
É urgente modernizar, reequipar (que é feito dos planos para a instalação do elevador?), é urgente transformar o Palácio Nacional de Mafra num verdadeiro polo nacional na área da cultura e do turismo. Não é uma tarefa fácil, longe disso, no entanto, só há uma forma de fazer caminho, iniciando o movimento.