IPMA| Previsão de chuva, trovoada e “fenómenos extremos” de vento para a próxima semana

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A aproximação de uma depressão a Portugal continental IRÁ trazer “instabilidade entre 13 e 16 de setembro”, o alerta é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Associado à aproximação desta depressão “com expressão em altitude” estão associadas “massas de ar tropicais, instáveis e com elevados conteúdos em vapor de água” pelo que se prevê “uma situação de muita instabilidade” entre 2.ª e 5.ª feira.

O IPMA refere que “são expectáveis precipitações localmente fortes, com impactos significativos, em particular em meios urbanos, onde há risco de cheias rápidas, e na circulação rodoviária. Há ainda condições para a ocorrência de trovoadas frequentes e fenómenos extremos de vento muito localizados”.

Os dias 14 e 15 deverão ser os mais afetados.

Está ainda prevista uma descida da temperatura máxima nos dias 13 e 14.

Face a estas previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para o fato de poderem ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores devido ao vento mais forte;
  • Possíveis acidentes na orla costeira.

O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado a ANEPC recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis.

 

 

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