Infanta Francisca de Bragança casa em outubro na Basílica do Palácio Nacional de Mafra

 

A 15 de dezembro de 2022, “suas Altezas Reais os Duques de Bragança” anunciaram em comunicado “o noivado de sua filha, Sua Alteza a Infanta D. Maria Francisca de Bragança, Duquesa de Coimbra, e do Senhor Duarte de Sousa Araújo Martins”. O pedido de casamento ocorreu em Timor durante uma viagem.

Francisca de Bragança, filha de Duarte Pio e de Isabel de Herédia, está de casamento marcado com o advogado Duarte Maria de Sousa Araújo Martins (Duarte Martins) – neto do arquiteto e pintor de arte sacra João de Sousa Araújo.

A cerimónia religiosa estava inicialmente agendada para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, mas segundo a noiva a mesma foi mudada “(…) para o Convento de Mafra, que tem mais espaço e dá para estarmos com todos os convidados. Estou supercontente, porque é lindo e tem um valor histórico inacreditável. É uma honra casarmo-nos lá“.

Quanto ao copo d’água, este terá lugar em Sintra, na casa dos Duques de Bragança.

Em entrevista à revista “Caras”, a noiva revelou que a mãe tem estado a “a tomar conta de tudo”, no que se refere aos preparativos para o casamento e que “é a verdadeira ‘generala’ cá de casa, a que toma conta de tudo e organiza, porque eu e os meus irmãos somos cabeças no ar como o meu pai”.

Francisca de Bragança revelou ainda, que a 4 meses da cerimónia ainda não tem vestido de noiva, mas que no “casamento tem de ser tudo nacional” , e a pedido do pai “será feito pela Luzia Nascimento, que é uma costureira de alta-costura ótima. Sinto-me muito bem entregue.”

O casamento ocorrerá a 7 de outubro, na Basílica do Palácio Nacional de Mafra.

[Imagem FB Casa Real]

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3 Thoughts to “Infanta Francisca de Bragança casa em outubro na Basílica do Palácio Nacional de Mafra”

  1. José de Coimbra

    Desejo muitas felicidade a Vossa Alteza, na nova etapa da sua vida que se aproxima!

  2. Maria De Ferraz

    André, só porque os republicanos ainda entendem mal os valores verdadeiramente democráticos, e, afinfalhando.se com o que era Real, pavoneando.se aos milhares com carros de luxo, compras de produtos internacionais milionárias, tudo às expensas da fazenda pública… Agindo como personalidades Vip. …Com base no mérito sugerido pelo título que lhes foi otorgado pelo Povo e não pelo mérito das suas obras realizadas…. não quer dizer que tudo o que regulem, nós, Povo, aceitemos … passando a normalizar todas as incúrias que pelas pobres cabeças infantis lhes passem…
    Somos um povo de tradições, o ícon representativo deste povo singular, terá de ser educado desde o berço para servir o Povo. Terá de representar em si o melhor do homem contemporâneo. Seja da 10a ou da 11a geração banida ou reconhecida, mas portuguesa, legitimo e português.
    Nós ainda que muito ignorantes, aceitámos a escolha de SAR Dom Duarte Pio, e merecemos respeito!

  3. André

    Só para que conste, os títulos nobiliárquicos não existem desde há praticamente 112 anos em Portugal. Significa isto que chamar “infanta” a uma cidadã da República Portuguesa é apenas um traço de conservadorismo bacôco. Ora, se é para se ser conservador, então utilize-se corretamente os títulos, entenda-se SAR Infante Francisca (e não precisa de apelido nenhum; em Portugal não há tradição de utilizar os apelidos dos reis, príncipes ou infantes, nem faz sentido). É que o feminino de infante, infanta, foi uma invenção progressista dos séculos XVII/XVIII, mas todos os autores conservadores gabavam-se de utilizar o termo correto, infante.
    Se é para se ser conservador, seja-se conservador. De outro modo é apenas infantilidade.

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