Hoje é Dia Europeu da Enxaqueca

 

O Dia Europeu de Ação na Enxaqueca é assinalado anualmente a 12 de setembro.

A enxaqueca é considerada pela Organização Mundial da Saúde a segunda doença mais incapacitante.

Estima-se que em Portugal, cerca de um milhão de pessoas sofra de enxaqueca, no entanto, a doença ainda é pouco reconhecida, sendo mesmo desvalorizada.

Com predomínio nas mulheres (para cada quatro mulheres há um homem atingido), a enxaqueca tem início geralmente na idade jovem-adulta (entre os 15 e os 40 anos), mas pode aparecer na infância ou logo após a primeira menstruação.

A doença tem um impacto muito elevado em diferentes áreas, nomeadamente a nível pessoal, social, profissional e económico, diminuindo muito a qualidade de vida do doente.

A enxaqueca afeta tipicamente um lado da cabeça, é pulsátil (como se fosse o “coração a bater”) e é acompanhada por náuseas/vómitos.

Estas dores deixam, normalmente, as pessoas intolerantes a estímulos luminosos, ao barulho, a determinados cheiros e a dor ainda pode agravar-se com certos movimentos ou co o esforço físico.

A frequência das enxaquecas é variável, pode ocorrer uma a duas vezes por ano ou manifestar-se com crises quase diárias, sendo que uma crise pode durar, de algumas horas, até 3 dias.

A doença não tem cura, mas pode ser controlada. Existem medicamentos e comportamentos que podem reduzir a frequência, a duração ou a intensidade das crises.

O tratamento sintomático, durante os períodos agudos, passa pelo repouso num local sossegado e escuro. Pode aplicar-se pressão ou frio no local da dor. Nesta fase, os analgésicos, os anti-inflamatórios, os antieméticos e os triptanos são muito úteis.

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