Fumo dos incêndios do Canadá chegam amanhã a Portugal Continental

 

O Canadá vive momentos complicados, com os piores incêndios florestais que há memória no País, que até ontem já tinham destruído cerca de 4,3 milhões de hectares.

Estes incêndios emitem para atmosfera quantidades significativas de gases e partículas, que depois são transportados e dispersos pelos ventos.

Esta semana, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou que “uma circulação ciclónica, associada a uma depressão centrada a noroeste dos Açores, terá promovido o transporte a larga escala destes poluentes, principalmente monóxido de carbono, ao longo do Atlântico Norte” tendo estes gases e partículas libertadas pelos incêndios chegado aos Açores no passado dia 13 de junho.

O IPMA alerta que “as concentrações destes poluentes são inferiores aos limites legais estabelecidos e, por isso, não deverão representar qualquer ameaça para a saúde humana”.

A referida circulação ciclónica deverá continuar a transportar estas partículas, prevendo-se que a partir de amanhã, 18 de junho, comecem a chegar ao território da Península Ibérica, embora “em concentrações menores que nos Açores”.

Portugal está a apoiar o Canadá no combate aos incêndios, tendo enviado no passado dia 14 de junho uma Força Operacional Conjunta (FOCON) constituída por 140 operacionais.

Esta força integra elementos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da ANEPC, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), da Guarda Nacional Republicana, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, de elementos dos Corpos de Bombeiros Região Centro e da Região Autónoma da Madeira, e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

 

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