Pelo menos desde 2021, que se fala na reabilitação do Forte da Natividade, na Ericeira.
Na altura, a autarquia referia que dada a “localização absolutamente privilegiada, quer do ponto de vista geográfico, quer do ponto de vista turístico” a reabilitação do forte permitia “perspetivar soluções de recuperação e integração na vida local e na dinâmica turística”.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Administração Interna cedeu ao Município de Mafra o imóvel do Forte da Ericeira e Casa do Governador, cedência com a duração de 50 anos a contar de 27 de dezembro de 2017 (altura em que a GNR da Ericeira deixou as instalações, rumo ao novo posto (ver aqui), sendo renovável por períodos de 25 anos, salvo se qualquer das partes o denunciar.
Uma das vertentes do projeto prevê a criação de áreas de exposição de longa duração, com temáticas da Ericeira (ver aqui mais pormenores do projeto).
Na reunião de câmara realizada na última 6.ª feira, um dos temas da ordem de trabalhos foi a aquisição de 5 embarcações destinadas à ser expostas no futuro museu a implementar no Forte da Ericeira.
O futuro museu irá abordar “a temática da faina da pesca” de modo a preservar “a memória de como esta atividade era feita antes da tecnologia dominar as embarcações”, pelo que os “barcos de madeira, ainda hoje usados para a pesca artesanal na vila da Ericeira pelos pescadores locais, são detentores de características que os tornam únicos e ideais para serem exibidos no futuro museu”.
A autarquia refere que “sem embargo do incomensurável valor histórico destes barcos” apurou que “cada um deles tem um valor de mercado de 25.000,00 (vinte e cinco mil euros)”.
Assim, e uma vez que o município pretende adquirir 5 embarcações, o investimento será de 125.000,00€, desconhecendo-se os critérios que levaram o município escolher os barcos a adquirir.
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Asfaltem as ruas em mau estado uma vergonha desde a Lagoa ate Marvão e Ribamar isso sim é trabalho valido.
O resto são vaidades pessoais dos autarcas que querem ver os nomes perpetuados em chapas de aço ou outro material nas paredes de um qualquer sitio de inutil inauguração.