Dois Minutos para os Direitos Humanos
uma rubrica da Amnistia Internacional
Angola
As autoridades angolanas devem assegurar a prestação de contas pelos agentes da polícia responsáveis por mortes, ferimentos e traumas causados a dezenas de pessoas em manifestações entre novembro de 2020 e junho de 2023, declarou a Amnistia Internacional no novo relatório “Promessas quebradas: Manifestantes entre gás lacrimogéneo, balas e bastões em Angola”. A polícia deve também parar de atacar os manifestantes e respeitar e defender o direito de todos à liberdade de reunião.
Israel/TPO
Os mandados de captura emitidos contra Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Gallant, antigo ministro da Defesa israelita, e Al-Masri, comandante do Hamas, por acusações de crimes de guerra e contra a humanidade, “representam um avanço histórico para a justiça e devem assinalar o início do fim da impunidade persistente e generalizada que está no cerne da crise dos direitos humanos em Israel e no Território Palestiniano Ocupado”, segundo a Amnistia Internacional.
África
Representantes de África e pessoas de ascendência africana reuniram-se numa conferência, a 15 de novembro de 2024, para refletir sobre a história e os impactos duradouros 140 anos após a abertura da Conferência de Berlim-África de 1884/85. Os peritos defendem a necessidade de os governos europeus adotarem ações transformadoras que reconheçam incondicionalmente o racismo sistémico, as desigualdades e as iniquidades.
Ucrânia
As crianças na Ucrânia continuam a ser mortas e feridas em ataques aéreos russos, incluindo em incidentes que constituem crimes de guerra. A Amnistia Internacional verificou 17 ataques em 2024 que causaram vítimas entre crianças, enquanto uma investigação no terreno revelou que as forças russas visaram deliberadamente civis e infraestruturas civis. A organização reiterou os apelos para que os autores de ataques ilegais e crimes de guerra sejam levados à justiça.
Portugal
A Amnistia Internacional está muito preocupada com os recentes casos de navios suspeitos de estarem envolvidos no transporte de armas, equipamento militar ou peças, tecnologia ou outros componentes usados para o fabrico de armas, com bandeira portuguesa e/ou que utilizam portos nacionais para transferências para Israel e o Território Palestiniano Ocupado, e solicitou ao Governo português informações urgentes sobre as medidas a tomar para evitar situações semelhantes no futuro.