Desemprego diminui nos concelhos de Mafra e Torres Vedras em novembro de 2023
Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de novembro de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 312 310 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2022 (+15 587; +5,3%) e superior ao mês anterior (outubro 2023) (+8 954;+3,0%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de novembro de 2023 existiam:
- 1 428 desempregados no concelho de Mafra (607 homens e 821 mulheres) (– 91 que no mês anterior)
- 1 936 desempregados no concelho de Torres Vedras (846 homens e 1.090 mulheres) (-96 que no mês anterior)
| No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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89 não tem nenhum nível de instrução
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Regressando ao nível nacional, no final do mês de novembro estavam registados 312 310 desempregados, sendo:
- 43,9% do sexo masculino e 56,1% do sexo feminino
- 36 185 (11,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 276 125 (88,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,9% (30 953) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,1% (281 357) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, era o seguinte:
Casados: 96 829
União de facto: 25 053
Solteiros: 134 820
Divorciados: 36 093
Viúvos: 5 111
Outros: 2 002
9 790 (8,0%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de novembro de 2023 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego) em Portugal Continental: 7 385 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (28,0%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (19,3%).
No final do mês de novembro, 73,0% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,6% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,8% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,2%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,0%.
