Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de junho de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 377 872 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-28 793 ; -7,1%) e ao mês anterior (maio 2021) (-24 311 ; -6,0%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de junho de 2021 existiam:
- 1 943 desempregados no concelho de Mafra (829 homens e 1 114 mulheres) (-179 que em maio)
- 2 379 desempregados no concelho de Torres Vedras (989 homens e 1 390 mulheres) (–131 que em maio)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
|
|
Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de junho estavam registados 352 250 desempregados, sendo:
- 43,3% do sexo masculino e 56,7% do sexo feminino
- 37 464 (10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 314 786 (89,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 8,6% (30 256) procuram o primeiro emprego enquanto 91,4% (321 994) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 116.507
União de facto: 27.148
Solteiros: 155.111
Divorciados: 44.516
Viúvos: 6.153
Outros: 2.815
Em 8,4% (12 082) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de junho de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 9 314 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(30,8%).
No final do mês de junho, 73,2% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20,1% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 3,9% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,3%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,2 %.