Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de fevereiro de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 344 264 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-87 579 ; -20,3%) e ao mês anterior (dezembro 2021) (-11 604 ; -3,3%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de fevereiro de 2022 existiam:
- 1 704 desempregados no concelho de Mafra (751 homens e 953 mulheres) (– 69 que em janeiro)
- 1 986 desempregados no concelho de Torres Vedras (863 homens e 1 123 mulheres) (-165 que em janeiro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de fevereiro estavam registados 344 264 desempregados, sendo:
- 43,9% do sexo masculino e 56,1% do sexo feminino
- 36 514 (10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 307 750 (89,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,3% (31 921) procuram o primeiro emprego enquanto 90,7% (312 343) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 107.110
União de facto: 25.309
Solteiros: 141.597
Divorciados: 41.082
Viúvos: 5.805
Outros: 2.485
5 488 do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de fevereiro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 6 092 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(32,1 %), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (16,6%).
No final do mês de fevereiro, 73,2% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,3% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,7% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,4%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,2%.