[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] A maior aniquilação pode ser desencadeada numa grande cultura – é o que justifica a queda de grandes edificações culturais de outrora, persas, gregos, romanos, outros que se reduziram a uma insignificância do que tinham sido, pelo simples erro de se autodestruírem. Pensei nisto à saída do Museu do Oriente onde participei, com alegria, numa festa muito especial: a evocação do dia 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos, sessão comemorativa do 70º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Reuniu este acontecimento um punhado de gente…
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Crónica de Alexandre Honrado | O Homem, a Natureza, a Natureza do Homem
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] O Homem, a Natureza, a Natureza do Homem Quando, no liceu, éramos obrigados a estudar as ideias, algumas e em rápidas sínteses, do filósofo Emanuel Kant, ficávamos entre o mais absoluto desprendimento e a mais perfeita envolvência; só se ama ou odeia como dizia um dos nossos professores, pois nisto das ideias não há meios termos. Era uma época interessante, essa em que vivíamos, pois ao contrário de hoje estávamos ávidos de pensar. E alguns dos nossos mestres estavam desejosos de partilhar as formas como, em…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | A cultura dos incultos
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] A cultura dos incultos A ilusão de que há uma “cultura portuguesa” ou mesmo uma “identidade nacional”, somada a outras, como a estranha convicção de que a cultura é uma coisa boa, ou que somos a língua que escrevemos – e não a que sentimos, aquela em que amamos e nos damos – faz das matrizes que interpretam Portugal e os portugueses parecerem estranhas quadrículas coloridas, um mapa de muitos pontinhos, cara com acne ou simplesmente uma forma pacóvia de desentender o multicultural (que somos) e as…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – À espera do caldeirão
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] À ESPERA DO CALDEIRÃO Sempre que encontro José Gil – o filósofo português que o mundo mais atento reconhece – fico, sempre, entre o mais evidente estádio de maravilhamento, que economiza palavra e emana inibições, e a sensação de atrever-me a perturbar um cérebro de menino capaz de fulgores destinados a derrubar os momentos mais incapacitantes do quotidiano asperamente adulto. Oiço-o, a José Gil, com uma vergonha do meu saber tão pouco; outro tanto acontece quando o leio, nos livros nem sempre fáceis, das frases enormes…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Haverá um Brasil horrível à nossa espera?
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] HAVERÁ UM BRASIL HORRÍVEL À NOSSA ESPERA? Há efeitos surpresa na sociedade atual que merecem um vagaroso tempo de análise de reflexão. Como é que chegámos aqui, muitos se interrogam, e todavia parece que o caminho foi de todos, com todos, empurrando-se todos pelo pequeno terminal do funil, depois de atrás ficar esquecida a entrada grande que nos trouxe aos apertos. O resultado é miserável: programas de televisão pouco mais que pornográficos, corrupção nos locais mais inesperados, a troca da saudável sensação de praticar ou ver…
Ler maisCrónicas de Alexandre Honrado – Permitimos a imbecilidade que somos (é simples)
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] Permitimos a imbecilidade que somos (é simples) Quando eu era miúdo o mundo era fácil de entender. Na Europa, esse continente que não o é – olhem para o mapa e verão como é uma pequena excrescência, pobre, da Ásia, com muitas manias intelectuais e autocentradas – havia pelo menos três ditaduras de fôlego que viviam dos seus crimes e autoritarismos: a portuguesa, a espanhola e a grega; na continuação desse continente uma superpotência, reedição atualizada do potente regime despótico dos Romanov que ensombrou séculos e…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Viva Bolsonaro!
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] VIVA BOLSONARO! “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.” Simone de Beauvoir A História é uma espécie de jogo infantil e que só faz algum sentido quando todas as peças se encaixam e o boneco acaba por ser funcional, agradável à vista, lúdico e capaz de nos entreter. A História é sempre uma reescrita – e sofre quase sempre de uma demência intensa, a par com um tipo de Alzheimer sufocante, que reduz a memória coletiva…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Internet deus dos pequenos crentes
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] INTERNET: DEUS DOS PEQUENOS CRENTES Aqui estou, de regresso aos bancos da Escola – se for a ver bem nunca de cá saí -, a assistir a aulas numa língua que me é quase estranha, deixando o pensamento correr nas direções que ele – e não eu – mais desejar. Já quando estudei História era na Filosofia que me refugiava e chegou a vez de (me) pagar uma dívida antiga. Graças às circunstâncias sinto-me agora cada vez mais pequeno, de uma pequenez indetetável – a única…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado | Brasil desencantos mil
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] BRASIL DESENCANTOS MIL Se tudo correr bem, Jair Bolsonaro, um obscuro político de fim de sala, um soldadinho de chumbos inexpressivos, será o novo presidente do Brasil. A sua eleição será um momento glorioso. A extrema-direita, no seu pior modelo, sairá à rua a celebrar, fará contas às armas e aos caixões que irá vender, guardará a sete chaves os processos de corrupção onde são protagonistas e pintará de cores berrantes a fachada da fábrica de fabricação de provas com que conseguiu chegar ao topo…
Ler maisCrónica de Alexandre Honrado – A pensar no Brasil e na extrema direita contra o Paraíso
[sg_popup id=”24045″ event=”onLoad”][/sg_popup] A pensar no Brasil E na extrema direita contra o Paraíso “Com efeito, pergunta à geração precedente e está atento à experiência dos seus antepassados, pois nós somos de ontem e não sabemos, pois os nossos dias sobre a terra são uma sombra, não são eles que te instruirão, que te falarão e que, do seu coração, extrairão palavras?” Job, VIII, 8. Escrevo isto a olhar para os resultados eleitorais no Brasil, onde um pequeno Hitler de opereta consegue liderar resultados e chegar à frente…
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