No surto no Solar de São Gião, na freguesia do Milharado, 21 pessoas, entre utentes e funcionários testaram positivo à covid-19. Entre os 15 utentes infetados, 3 acabaram por falecer.
Todos os utentes deste lar já se encontram vacinados com as duas doses da vacina, enquanto os funcionários, 4 deles têm a vacinação completa, 1 tomou a primeira dose e os restantes 8 não estão vacinados.
Soube-se hoje, através da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que os 8 funcionários deste lar que ainda não estão vacinados, só não estão vacinados porque se recusaram a sê-lo.
A vacinação contra a covid-19 não é obrigatória, mas tal como refere ao DN o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, “a questão aqui é que estes profissionais trabalham com pessoas de risco, muito debilitadas, estando esta sua opção a colocar em perigo a vida dos outros“.
Manuel Lemos acrescenta que “não é fácil compatibilizar as duas situações, mas cabe ao Estado definir o que deve ser feito. Ou define regras para estes funcionários ou aceita as consequências”.