As aulas continuam suspensas até ao próximo dia 5 de fevereiro, iniciando-se a 8 de fevereiro um período de atividades letivas não presenciais, esta foi uma das decisões do governo no último conselho de ministros.
O ministro da educação lembrou que a suspensão em vigor é uma “alteração do calendário escolar” na qual foram “movidos dias das interrupções letivas do Carnaval, da Páscoa e das tradicionais chamadas férias grandes para estas duas semanas”.
Assim serão dias de atividades letivas (aulas) e não de férias:
– os dias 15,16 e 17 de fevereiro (férias de Carnaval)
– 25 e 26 de março (férias da Páscoa)
– uma semana no final do ano letivo (as datas diferem de acordo com os anos escolares)
Tiago Brandão Rodrigues, ministro da educação, diz esperar que neste ano letivo ainda possa vir a existir uma “compensação presencial” das aulas, mas “não sabemos necessariamente se irá acontecer ou não”, referindo que tudo irá depender do que vai acontecer, e do evoluir da pandemia.
O objetivo do governo é ter as escolas abertas e “nesse sentido e sempre com responsabilidade” serão ouvidos, a cada 15 dias, os peritos e as prioridades da Direção-Geral da Saúde com vista a averiguar as condições do regresso às aulas e “que níveis de ensino é que podemos abrir”, e logo que existam todas as condições, a prioridade será abrir todos os estabelecimentos de ensino.
No dia 8 de fevereiro, no regresso às aulas não presenciais serão aplicadas as medidas previstas e aprovadas em conselho de ministros, em julho do ano passado.
O ministro afirmou também, que as escolas estão preparadas e que quem o diz são os seus diretores, notando que quando for anunciado que o ensino passará a ser não presencial, terão tudo preparado para acionar os seus planos de ensino à distância.
Tiago Brandão Rodrigues acrescentou que a telescola funciona agora para o ensino básico e secundário com 15 blocos diários e que existem muitos mais computadores distribuídos., do que no início do ano letivo. Sendo 100 mil fornecidos pelo Ministério da Educação destinando-se aos alunos mais carenciados do ensino secundário, existindo outros computadores fornecidos por autarquias, juntas de freguesia e privados. O ministro confirma que tem existido constrangimentos com a logística dos computadores que as escolas fazem chegar aos alunos, facto que também ocorrerá lá forra, noutros países. O governo adquiriu mais 335 mil computadores cuja data de entrega está prevista para o 2.º período.
De acordo com o ministro, na próxima semana manter-se-ão abertas as escolas designadas para acolher os filhos dos profissionais da 1.ª linha (em média as escolas recebem duas mil crianças dia) e também continuarão a ser servidas refeições aos alunos mais carenciados (escalões A e B) (têm sido servidas mais de 20 mil refeições diariamente).