Albert Bourla, diretor-geral da Pfizer anunciou hoje que a vacina desenvolvida em conjunto com a BioNTech, para combater a covid-19 revela “resultados positivos de eficácia” na fase 3 dos ensaios clínicos.
Segundo Albert Bourla, esta vacina “foi considerada mais de 90% eficaz na prevenção de COVID-19 em participantes sem evidência de infecção prévia por SARS-CoV-2 na primeira análise de eficácia provisória”.
O diretor-geral da farmacêutica refere ainda, que o estudo clínico continua e que as farmacêuticas contam alcançar a “etapa de segurança” na terceira semana de novembro, altura em que pretendem dar entrada do pedido de aprovação de emergência, a apresentar às autoridades de saúde dos Estados Unidos.
Eficácia, segurança e produção consistente são os três requisitos necessários para ser possível solicitar este pedido de aprovação, pelo que as farmacêuticas estão também a reunir dados para comprovar que esta vacina pode ser fabricada de forma consistente, para atender aos padrões de qualidade.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, referiu hoje que “se vier a verificar-se que a sua eficácia é na ordem dos 90%, tenho a dizer que será das melhores vacinas que teremos, porque as que utilizamos atualmente nem todas têm essa eficácia. Esperemos que sim, que os ensaios se venham a concretizar”.
Graça Freitas acrescentou ainda que “Portugal está nos mecanismos europeus para aquisição de vários tipos de vacina e de várias marcas. Esta que hoje anunciou estes resultados é uma daquelas que o nosso país tem previsto adquirir”.
Esta é uma das 10 potenciais vacinas já em fase final de testes em todo o mundo.