O primeiro-ministro afirmou que 4 de maio seria a data limite de início das aulas, para que, com o eventual recomeço das aulas presenciais, fosse possível cumprir o calendário escolar do ensino secundário.
Esta ideia tem sofrido bastante oposição, sobretudo nas redes sociais, onde se assiste, por vezes, a uma expressão muito extremada dessa oposição.
Vem agora uma uma federação de associações de pais, a Federação das Associações de Pais de Vila Nova de Gaia insurgir-se contra esta medida considerando-a como uma “ideia inconcebível”, adiantando, um responsável daquela federação, à agência Lusa, “só por causa dos exames de acesso ao ensino superior, vamos colocar alguns alunos na escola e outros em casa. A nosso ver, ou bem que há condições para irem todos ou então não vai ninguém”
Por outro lado, Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional e Dirigentes Escolares declarou que, para que fosse possível receber os alunos seria necessário satisfazer diversas necessidades logísticas, nomeadamente as que se relacionam com os transportes públicos e com os serviços das próprias escolas, sendo que a maior parte dos responsáveis acredita que as aulas só serão retomadas se houver condições que o permitam, não só ao nível das estruturas escolares e de transportes mas, sobretudo, no que se refere às condições epidemiológicas relacionadas com a pandemia.