A ministra da saúde, Marta Temido, referiu hoje, em conferência de imprensa, que “estamos perante um caminho que tem sido lento, moroso, difícil, mas que com prudência podemos dizer que começam a surgir bons resultados”, referindo-se à área metropolitana de Lisboa (AML).
A incidência na área metropolitana de Lisboa registou nos últimos 7 dias “uma variação ligeiramente mais positiva em 3 concelhos” e nos últimos 14 dias mantém a tendência decrescente em todos os concelhos e na área metropolitana de Lisboa. Neste período registaram-se valores entre os 90 e os 120 novos casos por 100 mil habitantes.
Apesar do relatório de hoje mostrar que 80,8% dos novos casos se registaram na região de Lisboa e Vale do Tejo, a incidência nos últimos 7 dias diminuiu em todos os concelhos da AML.
Marta Temido referiu que a evolução dos números a nível nacional, ainda merece acompanhamento, mas que “é francamente positiva”, o que significa que o pais teve nos últimos 7 dias uma taxa de incidência de 15,7 novos casos por 100 mil habitantes, e nos últimos 14 dias, de 37,1 novos casos por 100 mil habitantes.
Dos 13 305 casos ativos no nosso país, a maioria, 68%, continua a concentrar-se na área de Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, mas estes números têm vindo a diminuir. Os números de Lisboa “tem por trás [uma] justificação parcial” relacionada com situações provocadas por novos surtos.
A nível nacional são 198 os surtos ativos, destes, 40 são na região Norte, 13 na região Centro, 127 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 5 na região do Alentejo e 13 na região do Algarve. Destes surtos, a ministra da saúde destacou o surto de Tomar numa indústria de preparação de carnes.
Em relação aos doentes internados nos hospitais do serviço nacional de saúde, dos 420 doentes que se encontram internados, 353 localizam-se na área da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Destes 353 casos, 271 doentes encontram-se hospitalizados nos hospitais de referência dos 5 concelhos (Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra) da área metropolitana de Lisboa, que continuam a manter o maior número de incidência por covid-19.
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