Na conferência de imprensa desta manhã a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, reconhece que tem havido uma estabilidade da curva epidemiológica.
A diretora geral explicou que o “dito pico ou do planalto” é estimado pelos cientistas e os académicos através “do conjunto de informação da curva real, aquela que conseguimos medir, e da curva projetada”.
Graça Freitas acrescentou ainda que “o que nós sabemos à data é que nos últimos dias tem havido uma certa estabilidade em ambas as curvas a real e a projetada e isso indicará que poderemos ou não estar em planalto”.
“Isto não é bem a gripe que atingimos um pico e começamos a descer” alertou a diretora Geral da Saúde, continuando “não sabemos se já estamos ou não teremos de esperar mais uns dias, teremos de ver quando tivermos a descer, mas isto não é um dado garantido”, com este novo vírus “se abrandarmos determinadas medidas podemos ter um 2º pico ou um 2º planalto ou uma segunda ou uma terceira onda”.
É necessário sermos cautelosos na interpretação dos dados reais e das projeções e ao analisar estes dados, é necessário olhar “com muita cautela, muita precaução e sobretudo sabermos que se abrandarmos as medidas que estão a permitir esta estabilidade da curva, a curva poderá voltar a subir”.