“Este ainda não é o Natal normal (…) não podemos ter a ideia de que à mesa da consoada não há vírus. Sabemos que sempre que estamos a falar ou a comer, sem máscara, expelimos partículas que podem, mesmo com todas as cautelas, infetar os nossos familiares.”, sublinhou o Primeiro-Ministro António Costa na conferência de imprensa hoje a seguir ao concelho de ministros.
Acrescendo que “não podemos ter a ideia de que à mesa da consoada não há vírus. Sabemos que sempre que estamos a falar ou a comer, sem máscara, expelimos partículas que podem, mesmo com todas as cautelas, infetar os nossos familiares.”.
As novas medidas para reforçar o combate à pandemia são:
- Antecipação para as 0h00 do dia 25 medidas que previstas para a semana de contenção
- Teletrabalho obrigatório
- Encerramento de creches e ATL (com apoio à família)
- Encerramento de discotecas e bares (com apoios às empresas no quadro do layoff e do programa Apoiar)
- Teste negativo obrigatório para acesso a:
- Estabelecimentos turísticos e alojamento local
- Eventos empresariais
- Casamentos e batizados
- Espetáculos culturais
- Recintos desportivos, independentemente da sua taxa de ocupação (salvo decisão da DGS)
- Redução de lotação nos estabelecimentos comerciais 1 pessoa/5m2
- Natal (24 e 25 dez.) e Ano Novo (30, 31 dez. e 1 jan.):
- Teste negativo obrigatório para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano
- Proibição de ajuntamentos na via pública de mais de 10 pessoas na passagem de ano
- Proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
O Primeiro-Ministro apelou ainda à “necessidade de todos se testarem antes de se juntarem para a consoada ou o almoço de Natal. Pelo menos, não deixem de fazer um autoteste, ou, se puderem, um teste antigénio ou PCR na farmácia, porque cada um destes níveis de teste aumenta a certeza de que não corremos o risco de, involuntariamente, infetar os nossos familiares.”.
O governo recomenda que este Natal deve evitar:
- Muita gente
- Muito tempo sem máscara
- Espaços fechados, pequenos e pouco arejados
O governo decidiu ainda aumentar de e 4 para 6 testes gratuitos por pessoa.