Embora tudo dependa ainda da evolução da pandemia, António Costa referiu hoje em entrevista ao Observador, que todos desejamos ter um Natal normal, mas que este “não vai poder ser um Natal normal”, garantindo que tudo vai ser feito para “podermos ter o Natal com as melhores condições possíveis” e que “estamos todos a fazer um esforço para encontrar a melhor solução”.
O primeiro ministro lembrou que “quanto mais o Natal for à mesa mais perigoso é porque à mesa nós estamos sem máscara” e “quantas mais pessoas estiverem à mesa mais perigoso é porque maior é o risco de contaminação.”
Quanto à passagem do ano, este ano não existirão “seguramente” festas de passagem do ano e vão existir “todas as restrições” porque nessa altura “não pode haver qualquer tipo de tolerância”.
Mas durante este mês “muita coisa pode acontecer”, embora, segundo o primeiro ministro, uma coisa é certa, não podemos “no Natal, deixar descontrolar a situação” não só porque “aumentar a doença é sempre mau”, mas sobretudo, porque ai, chegaríamos ao mês de janeiro, “o mês de maior risco”, já muito fragilizados.
O Governo irá apresentar no próximo sábado as medidas a implementar para no Natal e no Fim de Ano.