Nos últimos dias, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afetada com o aparecimento de novos casos, tendo sofrido um aumento de 18% numa só semana e tendo neste momento 11 359 pessoas sob vigilância.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que “a situação em Lisboa é complexa, está sob observação, mas também está sob medidas de controlo muito apertadas” e confirmou a existência de três focos de Covid-19 na margem Sul do Tejo.
Graça Freitas avançou que “na área que é abrangida pelo Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal, temos três pequenos focos comunitários que no total têm 32 pessoas positivas”. Um destes focos é no Bairro da Jamaica, no Seixal, onde foram identificados até agora 16 casos positivos “que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde da região.
A diretora-geral da Saúde adiantou ainda que a autarquia e as autoridades de saúde têm “atuado diretamente nos bairros onde se estão a passar estes fenómenos” e “nos aglomerados familiares destas pessoas” de modo a “identificar e quebrar cadeias de transmissão”.
“Está a ser feito um grande esforço para identificar precocemente estes doentes. Se for caso disso serão internados, mas a maior parte das situações são muito benignas, a maior parte são jovens, estão a ser seguidos em domicilio. Depois estamos a identificar os seus contactos e colocá-los em vigilância e quebrar a cadeia de transmissão”, acrescentou a diretora-geral da Saúde
Em relação ao surto na Azambuja, Graça Freitas diz que a situação “é estável e controlada” tendo sido registados mais quatro casos nas últimas 24 horas elevando para 125 o número de pessoas declaradas positivas.