Confrontos na cadeia do linhó esclarecidos pela Dir. Geral de Reinserção e Serviços Prisionais

O Jornal de Mafra questionou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais relativamente a noticias que ontem circulavam na comunicação social referindo, terem ocorrido alguns confrontos, entre 4 reclusos e os guardas prisionais no Estabelecimento Prisional do Linhó, incluindo fogo posto numa cela, agressão a policias e a uma médica.

A este propósito refere a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais  que as mesmas  “tem escassa ancoragem com a verdade dos factos registados” e informou-nos do que terá ocorrido no sábado dia 12 de Maio naquele estabelecimento prisional.

“ (…) informa-se que, sábado dia 12 de maio, se registou uma única ocorrência  com fogo quando um recluso do Estabelecimento Prisional do Linhó incendiou o colchão da cela que ocupava com outro companheiro (logo não há quatro reclusos envolvidos). Situação que foi imediatamente debelada pelos elementos da vigilância e com os meios próprios do estabelecimento prisional.

Um dos reclusos, quando se encontrava a ser assistido, teve uma crise convulsiva durante a qual atingiu a médica do INEM que lhe prestava assistência e os guardas prisionais que se encontravam com ele. Um recluso e os guardas foram deslocados a hospital do Serviço Nacional de Saúde, tendo todos tido alta após serem observados, pelo que não houve pessoas internadas nem recurso a urgência hospitalar para tratamento de ferimentos com queimaduras. Está  decorrer processo de averiguações para apurar as causas e circunstâncias destas ocorrências.”

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais esclareceu-nos ainda acerca de outro caso que ocorreu no mesmo dia, em que, segundo notícias vindas a público, teria havido confrontos em alguns reclusos e guardas do estabelecimento. A  Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais esclareceu que “(…) um recluso do Estabelecimento Prisional do Linhó, ao ser detetado na posse de um telemóvel, tentou desfazer-se do objeto e que os dois guardas presentes, na tentativa de apanhar o telefone, se magoaram”. O recluso terá sido imediatamente “colocado em medida cautelar de confinamento enquanto decorre o competente processo disciplinar“.

 

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