Câmara e Escola das Armas vão recuperar sala/auditório do Palácio Nacional de Mafra

Palácio Nacional de Mafra

Câmara e Escola das Armas vão recuperar sala/auditório do Palácio Nacional de Mafra

 

Com o Auditório Municipal Beatriz Costa a transformar-se em sala de cinema (ver artigo do Jornal de Mafra), desconhecendo-se se o equipamento virá a ser explorado pelo município ou “oferecido” a outra entidade, a sua disponibilidade para outros eventos passa a ser muito inferior.

“É intenção que Mafra passe a dispor de cinema, e que essa valência seja disponibilizada no Auditório Municipal Beatriz Costa, ampliando a sua indisponibilidade para outros usos.” CMM

asaAssim, o Município de Mafra tem “necessidade de ampliar a oferta de auditórios” uma vez que “a agenda cultural tem aumentado, face à diversidade da procura”.

Existindo ainda a necessidade de ter um auditório para mais de 250 lugares visto que “atualmente não existe essa disponibilidade”. O novo auditório terá capacidade para 261 lugares sentados.

Assim surge um protocolo entre o Exército Português e o Município de Mafra, para a recuperação do Auditório dos Sete Altares (antiga Capela dos Sete Altares e atual Auditório da Escola das Armas (EA)).

Esta sala da EA, devido ao “desgaste a que foi sujeito e do obsoletismo de alguns equipamentos (…) não reúne, atualmente, as desejáveis condições técnicas, de segurança e de conforto adequadas à sua plena utilização.”

As duas entidades pretendem “juntar sinergias, de modo a que ambas possam colaborar, através da rentabilização de equipamentos já existentes, da sua requalificação e da sua fruição comum”.

O protocolo prevê a utilização partilhada do Auditório dos Sete Altares, de acordo com uma agenda de ocupação que será gerida pela EA.

A reabilitação do auditório, quer a parte financeira, quer a elaboração do projeto de execução da obra, fica a cargo da câmara de Mafra, devendo ser aprovada pela Direção de Infraestruturas do Exército e pelo Património Cultura.

Segundo os documentos a que o Jornal de Mafra teve acesso, o investimento máximo estimado é de 750.000,00 € (setecentos e cinquenta mil euros, ao qual acresce o valor do IVA).

A obra terá “especial incidência na substituição dos revestimentos dos pavimentos e paredes, do palco, cadeiras, rede elétrica e de deteção de incêndios, ventilação e equipamentos cénicos”.

O referido protocolo produzirá efeitos desde a data da sua assinatura e vigorará pelo prazo de 15 (quinze) anos, após o qual se renovará tacitamente por períodos sucessivos de 1 (um) ano.

 

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