Área Metropolitana de Lisboa investe nos transportes e Mafrense cria 35 novos horários

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) aprovou o seu orçamento para 2020, estando a maior fatia deste orçamento destinada a “melhorar o sistema de mobilidade e transportes metropolitanos”.

Do investimento na área dos transportes e da mobilidade a AML destaca o “lançamento do concurso internacional para transporte rodoviário regular de passageiros, a implementação de uma plataforma tecnológica inovadora e a revisão do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS)”.

Foi ainda aprovada em reunião da AML, a assinatura de contratos interadministrativos com as comunidades Intermunicipais do Alentejo Central e do Oeste, com vista “a partilha de gestão de serviço público de transporte rodoviário de passageiros interregional, aquando do lançamento dos respetivos concursos”. Estes contratos irão abranger contratos 24 carreiras no Alentejo Central e 429 na região Oeste.

Em meados de novembro, a AML anunciou que “os valores dos passes NAVEGANTE se manterão iguais em 2020” medida que se integra na “estratégia de promoção da utilização dos transportes públicos coletivos” na AML.

A AML submeteu já à Autoridade de Mobilidade e Transportes, as peças concursais para a realização do concurso internacional para transporte rodoviário de passageiros, um projeto com “metas ambiciosas” que “contemplam maior oferta, rejuvenescimento da frota, maior eficiência, mais informação, mais qualidade no serviço prestado, mais sustentabilidade ambiental, e responsabilidade social”.
O concurso com “abrangência temporal de sete anos” permitirá a “contratualização de transporte rodoviário de passageiros, onde estabelece um crescimento superior a 40% face aos serviços atuais”, o que permitirá “a expansão e a criação de novos circuitos e o aumento de mais transportes em dias úteis (dentro e fora das horas de ponta), ao fim de semana e à noite.”

Em Mafra, na última reunião de executivo, o Vereador Sérgio Santos (PS) alertou o presidente da Câmara (e vice-presidente da AML) para o fato de o último autocarro que parte de Lisboa para Mafra não ter desdobramento, sendo que as pessoas que não o conseguindo apanhar – por não existir lugar no mesmo – não terão outra alternativa para se deslocar para as suas casas, reforçando que “todos os desdobramentos são importantes, todos, mas o ultimo é muito mais importante”. Sérgio Santos alertou ainda para aspectos de segurança que afetarão o ultimo autocarro, que vindo pela estrada nacional, circula muitas vezes com pessoas sentadas nas escadas de saída, o que se poderá tornar problemático em caso de acidente e fazendo com que “pareçamos um pais do 3º mundo”.

Por sua vez, Hélder Silva afirmou que a Mafrense recebeu “luz verde” da AML para poder apresentar mais horários, estando a ser preparados mais 35 horários, entre eles, horários para fim do dia e destinados a assegurar os desdobramentos. Os horários tem de ser aprovados pelo IMTT mas “se isto for conseguido, naturalmente que dentro em breve esta questão dos desdobramentos conjugada com a ampliação de alguns horários” ficará resolvida a curto prazo.

[imagem:Mafrense]

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