Na madrugada de 12 para 13 de agosto ocorre a última Super Lua de 2022, que será acompanhada de uma chuva de meteoros. Resta esperar que as condições meteorológicas colaborem.
Fala-se em Super Lua sempre que o instante de Lua Cheia ocorre quando a Lua está a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita. Em termos temporais, isto significa que a diferença entre os instantes de Lua Cheia e do perigeu é menor do que 1 dia e 8 horas. Segundo esta definição é possível ocorrer uma Super Lua frequentemente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho aparentes. Consulte aqui nesta tabela a lista das Super Luas que irão ocorrer até 2050. [Observatório Astronómico de Lisboa (OAL]
A Lua (em fase de lua cheia) estará no ponto da sua órbita em que se encontra mais próxima da Terra pelas 01h36 (hora de Lisboa) da madrugada de 6.ª feira.
A noite de 6.ª para sábado fica ainda marcada por aquela que será a maior “chuva de estrelas” deste verão – as Perseidas (meteoros), também conhecidas como “Lágrimas de São Lourenço”. Esta chuva de estrelas já acontece desde julho e terminará dia 24 de agosto, mas atingirá o seu pico entre os dias 12 e 13 de agosto, noites em que poderá chegar até 100 meteoros por hora.
A lua cheia faz com que menos meteoros sejam visíveis, mas as Perseidas produzem várias bolas de fogo – meteoros maiores, mais brilhantes e que duram um pouco mais de tempo – pelo que se as condições meteorológicas permitiram vai ser possível, até nos sítios com alguma luz, conseguir ver alguns meteoros a passar (terá de ser paciente e ficar a pelo menos uma hora a olhar para o céu).
Para uma melhor visualização, desta chuva de estrelas, o ideal é estar num local com o céu completamente escuro, longe dos centros das vilas e das cidades.
