Nova Arma Ligeira do Exército Português foi ontem apresentada em Mafra

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Nova Arma Ligeira do Exército Português foi ontem apresentada em Mafra

 

A Escola das Armas foi ontem palco da apresentação da Nova Arma Ligeira do Exército Português.

O Projeto Armamento Ligeiro, inserido no Programa Sistemas do Combate do Soldado, visa substituir a família de armas ligeiras, nomeadamente a velha espingarda automática G3, armas que na sua maioria, se encontram ao serviço desde a década de 60.

Iniciou-se ontem formalmente o período de transição de entrada ao serviço da nova família de Armas Ligeiras, nomeadamente 15 000 Espingardas automáticas SCAR-L, 2 000 Lança Granadas FN40, 1 000 metralhadoras ligeiras Minimi de calibre 5.56, 550 espingardas de precisão SCAR-H e 400 Metralhadoras Ligeiras Minimi de calibre 7.62.

 

 

A apresentação contou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, do Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, da Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, entre outras entidades militares e civis, nacionais e internacionais.

O Chefe do Estado-Maior do Exército expressou a sua convicção de que o “Exército, reconhecendo e congratulando todos os que cumpriram equipados com a espingarda G3, não deixará esmorecer a memória desta arma”.

O Ministro da Defesa Nacional referiu que foi dado um importante “no reequipamento e na modernização do Exército” e que os portugueses podem contar com as suas Forças Armadas “modernas, atentas aos desafios tecnológicos dos nossos tempos, e capazes de assumir as missões que o país lhes confia”.

O Primeiro-Ministro afirmou na ocasião, que a adoção desta nova arma “com características técnicas similares às que equipam as Forças Armadas mais avançadas do mundo” era uma substituição que “o imperativo da modernização impunha, mas que nunca apagará os mais de 50 anos, em que a G3 prestou tantos e tão bons serviços”.

Neste momento, a de aquisição deste novo armamento encontra-se na sua última fase, estando, segundo o exército, neste momento a decorrer “a fase da preparação da receção dos equipamentos, que engloba tarefas tão distintas como os cursos de formação de formadores, cujo primeiro curso ocorreu em julho do corrente ano; a elaboração de fichas de instrução e manuais do utilizador; o desenvolvimento de novas tabelas de tiro ou a preparação de um novo manual de Ordem Unida”.

O evento contou ainda com momentos de demonstração das novas armas.

 

Os órgãos de comunicação locais ficaram à parte desta apresentação, razão que levará o Jornal de Mafra a apresentar um protesto junto do Gabinete do Primeiro Ministro e do Ministro da Defesa.

 

 

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