Torres Vedras | Jovem acusado de homicídio durante o Carnaval de 2022 condenado a 14 anos de prisão

Roubo

 

O julgamento do jovem acusado de homicídio durante o Carnaval de 2022 teve início em janeiro deste ano e decorreu no Tribunal de Loures.

O arguido, que estava acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de homicídio qualificado, foi hoje condenado a 14 anos de prisão por homicídio simples. Devido à prova produzida, o jovem foi absolvido do crime de homicídio qualificado e condenado por homicídio simples, o que se traduziu numa redução da pena.

A procuradora do MP referiu que “dúvidas não há que houve uma contenda entre arguido e vítima e que, a determinada altura, o senhor Bruno puxou da faca que tinha na sua posse e a espetou no peito da vítima”.

O tribunal deu como provado que o arguido estava alcoolizado e tinha consumido droga, além de ter na sua posse a arma do crime.

A juíza lembrou que “o tribunal tem de ponderar, apesar de [o arguido] ter 23/24 anos, nessa juventude já tem duas condenações por violência doméstica e penas de prisão suspensa, a última das quais em 2019″, tendo o caso de Torres Vedras ocorrido “num período de regime de prova“.

Durante este ano de prisão, o jovem registou “dois incidentes disciplinares em reclusão” (que não contribuíram para a pena) demonstrando uma “grande dificuldade em respeitar as regras“.

Em tribunal, na primeira sessão do julgamento, o agressor mostrou-se arrependido e referiu não existir motivo nenhum para ter feito o que fez, acrescentando, não se recordar do crime, que teve um apagão de memória e alegando ter passado o dia anterior a beber e a consumir droga.

O crime ocorreu por altura do Carnaval de 2022, quando o arguido agora condenado a 14 anos de prisão, esfaqueou a vítima, de 32 anos, numa rua da cidade. O jovem foi encaminhado para a urgência do Hospital da cidade ainda com sinais de vida, mas acabou por falecer.

Através de amigos em comum, a vítima conheceu  a ex-namorada do arguido e terá sido o fato de a vítima e de a ex-namorada estarem à conversa, que terá motivado as agressões trocadas entre vítima e agressor, as quais culminaram com o arguido a espetar uma faca por baixo do mamilo esquerdo da vítima atingindo-lhe o coração.

 

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