Entre hoje, 1 de outubro, e o dia 12 de outubro, 60 investigadores ião realizar uma expedição cujo objetivo é estudar a vida marinha destes três territórios, Cascais, Mafra e Sintra.
Segundo a organização, a Expedição Oceano Azul Cascais/Mafra/Sintra surgiu da necessidade de “conhecer e proteger o património natural do país” com vista a responder às ”políticas nacionais, europeias e internacionais de proteção e gestão sustentável do oceano”.
A bordo do navio Santa Maria Manuela, e de outras embarcações, estes investigadores vão investigar a região marinha entre Ericeira e Cascais de modo a conhecer e valorizar a biodiversidade (flora e fauna) existente nesta zona, de forma a poder valorizar o património natural em várias dimensões.
A expedição permitirá efetuar um grande levantamento da flora e da fauna marinhas, através da recolha de informações, imagens e amostras recorrendo a mergulho científico e a tecnologias como drones, sistemas de câmaras de vídeo subaquáticos iscadas (BRUV – Baited Remote Underwater Video) e a um ROV (Remotely Operated Vehicle). Deste modo, a organização revela que será possível “aceder a zonas que, até hoje, têm sido muito pouco estudadas” – como por exemplo à “montanha de Camões”, situada a 12 milhas (ca. 19 km) a oeste do Cabo da Roca.
Uma das áreas de investigação é a possível produção de medicamentos a partir de organismos marinhos que possam ser descobertos.
A investigação passa ainda pela verificação das zonas mais frequentadas por mamíferos, aves e certas espécies e pela proteção de determinadas zonas para permitir um crescimento da fauna mais saudável.
Os dados recolhidos ao longo destes 12 dias permitirão elaborar um relatório científico que “contribuirá para o diagnóstico do estado de saúde e valor científico e ecológico desta região do país”. Será também produzido um documentário da expedição.
Para além dos municípios de Mafra, Sintra e Cascais, a expedição conta ainda com a participação do Governo e da Fundação Oceano Azul, envolvendo ainda o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o Instituto Hidrográfico (IH), o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM).
A expedição inicia-se no Dia Nacional da Água, que anualmente se comemora a 1 de outubro, dia que marca o início do ano hidrológico.
O propósito desta expedição marinha nesses locais é a vida marinha, e o seu estudo, mas acho que irão encontrar também muitas embarcacoes afundadas do passado…