A Direção Geral da Saúde, ainda não têm uma ideia clara, mas estima que existam 600 mil pessoas infetadas ou em isolamento profilátic, embora muitas delas não estão elegíveis para votação, por ainda não terem idade para votar no dia das eleições legislativas, agendadas para o próximo dia 30 de janeiro.
A Ministra da Administração Interna, Francisca van Dunem anunciou hoje em conferência de imprensa, que os eleitores em isolamento profilático poderão sair de casa para exercer o seu direito de voto no próximo dia 30 de janeiro.
O anúncio surgiu depois do parecer pedido de urgência à Procuradoria-Geral da República a 5 de janeiro, referir que os eleitores em isolamento profilático poderão sair “estritamente para votar”.
O governo recomenda que estes eleitores exerçam o seu dever de voto “no período final, entre as 18h00 e 19h00” uma vez que a essa hora “a maior parte dos cidadãos já votaram”.
A diretora Geral da saúde, Graça Freitas, também esteve na conferência de imprensa e alertou para a importância do cumprimento das regras, como o uso da máscara, a higienização das mãos e a distância mínima de segurança, visto que os circuitos são os mesmos para que os eleitores em isolamento e para as pessoas não isoladas, salientando que “cumprindo todas as regras, o risco é mínimo”.
Graça Freitas apelou ainda às pessoas em isolamento que evitem os transportes públicos para se deslocar até ao local de voto e que optem por “ir em viatura própria ou a pé”.
