Nos dias que correm, o acesso à Internet, quer em função dos conteúdos que a rede disponibiliza, quer pelo facto de constituir uma forma expedita de comunicação, é um importante factor de desenvolvimento.
Numa das primeiras sessões públicas da vereação da Câmara de Mafra a que assistimos, em Setembro de 2016, no período antes da ordem do dia, pudemos ouvir, a partir de uma intervenção da responsabilidade de um dos vereadores do Partido Socialista, a proposta de instalar uma rede pública de WiFi no centro das vilas de Mafra e Ericeira. O então e actual presidente informou a vereação de que esse acesso estaria já programado, referindo mesmo que ficaria operacional já em 2016. Assim não aconteceu.
Neste inicio de 2018, o tema volta a ser actual. A partir de um ajuste directo em que, por razões que se desconhecem, só foram consultadas duas entidades, a PT Empresas,SA e a NOS Comunicações, SA, a CMM firmou um contrato com a NOS, destinado a executar um “Projeto de implementação de redes wi-fi nos centros históricos de Mafra e Ericeira, e serviços de monitorização de fluxos turísticos”.
Num prazo de trinta e oito meses, que “[…] corresponde ao prazo máximo do contrato e traduz um prazo máximo de sessenta dias para implantação da solução proposta e aceite pela entidade adjudicante e trinta e a seis meses do normal funcionamento do projeto implementado“. Assim, se tudo correr pelo melhor, dentro de dois meses os cidadãos e visitantes de Mafra e da Ericeira, terão este serviço ao seu dispor nos centros de ambas as vilas.
Claro que o serviço tem um preço, um preço que, neste caso orça os 43 705,05 € + IVA.