Bom dia,
Ontem vi que publicaram uma notícia sobre o centro de saúde de Mafra, então queria dar-lhes a conhecer o que se passou no dia 16/12/2019 numa consulta de urgência na USF. O meu pai dirigiu se lá nesse dia, pois já estava doente (gripe), há 15 dias já tinha ido a outra consulta, onde a médica de família só lhe passou uma bomba devido à tosse, e nada mais.
No dia 16/12/2019,ele não se sentia melhor, como eu dei entrada na USF de Mafra, com uma crise de enxaquecas devido a alergias e a infecção respiratória, marquei logo para o meu pai consulta de urgência para as 10h30. A minha mãe deixou-me a ser atendida nas urgências, e deixou o meu pai na USF antes de ir trabalhar.
Quando estava em casa, perto das 11h, o meu pai ligou-me a dizer que tinha de ir para Torres Vedras, pois estava com pouco oxigénio, mas que a médica não chamou a ambulância alegando que não teria direito à mesma.
Eu não o poderia levar, pois devido ao meu estado e à medicação dada nas urgências, não podia conduzir.
O meu pai ficou à porta das urgências, até que um vizinho nosso o viu, e se disponibilizou para o levar ao hospital.
No dia 26 de Dezembro, dirigi me à USF de Mafra e questionei como era o procedimento de transporte de doentes em caso de urgência, tendo-me indicaram que:
-A médica teria de ligar para o INEM a expor a situação, para o INEM indicar se transportava ou não. (Não foi feito – médica indicou logo que não teria direito)
– Teria de estar na situação de insuficiência económica (que é o caso)
– Não ter meio de transporte (que é o caso, pois teve um acidente há dois anos, e ficou magoado nas pernas e não pode conduzir desde então)
Quando reclamo da situação ao senhor da recepção, ele indica que vai falar com a médica, a qual me responde, que provavelmente não era grave.
Fiquei um pouco chocada, pois não era tão grave, mas o meu pai continua internado na Pneumologia, e sem previsão de saída.
Estes casos têm sido recorrentes na USF, eu própria já reclamei situações idênticas.
Cumprimentos
Ana Vicente