O concelho de Mafra, abrange um território de 291,65 km², situa-se na denominada região saloia, a noroeste da capital, Lisboa, sendo habitado por 76 685 habitantes (segundo os censos 2011), distribuídos pelas suas 11 freguesias, encontrando-se delimitado: “a norte, pelo município de Torres Vedras, a nordeste, pelo de Sobral de Monte Agraço, a leste, pelo da Arruda dos Vinhos, a sueste, pelo de Loures, a sul, pelo de Sintra, e, a oeste, pelo oceano Atlântico”.
A sua geografia acidentada desenvolve-se “entre montes verdejantes, com destaque para a Serra do Socorro, no seu limite nordeste, vales férteis por onde correm vários cursos de água, que permitiram o desenvolvimento de uma área predominantemente agrícola” e “por um litoral de arribas altas e rochosas, de forte componente piscatória”.
Habitado desde as épocas mais remotas, o concelho de Mafra apresenta uma “grande variedade de testemunhos patrimoniais, num leque temporal que abrange o Paleolítico inferior e segue até à atualidade” o património classificado é o “espelho desta mesma diversidade cronológica e tipológica”.
Em 2017/2018 efetuou-se um inventário temático do património classificado do concelho de Mafra. Esta atualização dos inventários da DGPC integra “trinta e um imóveis, um povoado e parte de um conjunto arquitetónico, alvo de proteção legal”.
O Jornal de Mafra inicia aqui uma viagem pelo património classificado do município mafrense. Visitando o Convento/Palácio/Basílica, as igrejas e capelas, os pelourinhos, as pontes, os fortes, … conscientes porém de que muito património ficará ainda por explorar.
[citações cf. Inventário DGPC]